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Na Guiné-Conackry , um grupo activista dos direitos humanos revelou que a violenta reacção das forcas militares, as manifestações anti-governamentais, de ontem, resultou na morte de pelo menos 150 pessoas.

De acordo com a Organização para os Direitos Humanos da Guiné Conackry, o número de mortos tende a aumentar, a medida que as equipas de assistência medica vão descobrindo e identificando pelas ruas da capital, corpos de manifestantes que ontem aderiram as acções de protesto num estádio em Conacri.

Noticias provenientes da capital guineense, dão por outro lado conta de que cerca de 50 mil manifestantes terão participado nas manifestações de ontem.

A organização activista dos direitos humanos, a Human Rights Watch citou testemunhas locais, incluindo pessoal medido, que descreveu os confrontos de sangrentos.

O líder da Junta Militar, o capitão Moussa Dadis Camara admitiu terem as forças militares e de segurança perdido controlo da situação e tenta demarcar-se da violenta repressão policial e militar, de ontem.


Honduras: Governo Promete Reconsiderar

O governo interino das Honduras afirmou que vai reconsiderar a publicação de um decreto suspendendo as liberdades cívicas depois na sequência das reacções internacionais e de um apelo nesse sentido feito pelo presidente deposto Manuel Zelaya.

O presidente interino Roberto Micheletti afirmou que aquela medida será anulada em tempo oportuno de modo a garantir a paz e permitir que os hondurenhos possam participar nas eleições programadas para Novembro.

Entretanto o líder deposto permanece no interior da embaixada do Brasil em Tegucigalpa tendo apelado ontem ao auxílio da Assembleia Geral das Nações Unidas para restaurar a ordem e as liberdades nas Honduras.

Paquistão: Mísseis Matam Taleban

Os serviços secretos paquistaneses afirmaram que supostos mísseis americanos mataram hoje pelo menos 8 militantes talibãs.

As mesmas fontes acrescentaram que mísseis disparados a partir de uma aeronave telecomandada atingiram a casa do líder talibã Irfan Mehsud na região do Waziristão do Sul junto à fronteira com o Afeganistão.

Outro ataque semelhante foi levado a cabo contra posições dos talibãs no vizinho Waziristão do Norte.

Os bastiões dos talibãs nas regiões tribais paquistanesas servem de retaguarda aos ataques dos militantes contra as forças ocidentais no Afeganistão.

Afeganistão: Atentado Mata 30 Civis

Um porta-voz do Ministério do Interior do Afeganistão anunciou que um autocarro fez accionar um explosivo colocado na berma estrada, no Sul do Afeganistão, matando 30 civis e ferindo, pelo menos, 39 outros.

Fontes oficiais afirmam que a bomba explodiu numa estrada, na província de Kandahar, na terça-feira. Entre as vítimas contam-se várias mulheres e crianças.

Fontes governamentais acusam militantes taleban de terem colocado os explosivos. A rebelião dos taleban baseia-se sobretudo na colocação de bombas na berma das estradas e na execução de atentados suicidas.

NATO Empenhada no Afeganistão

O novo líder da NATO afirma que a Aliança Atlântica está empenhada em ser bem sucedida no Afeganistão pelo que continuará naquele país o tempo necessário para terminar a sua missão.

Na sequência dos encontros que manteve em Washington com o presidente Barack Obama, Anders Fogh Rasmussen disse concordar com a abordagem do líder americano relativamente à avaliação que faz da estratégia da guerra no Afeganistão.

O secretário-geral da NATO disse que os aliados da NATO estão agora a analisar o relatório sobre a guerra feita pelo general americano Stanley mcChrystal.

Obama disse que os EUA e a NATO concordam ser absolutamente importante desmantelar a rede da al-Qaida e cooperar de uma forma eficaz com o governo afegão para garantir a segurança do país.

Irão: A Questão Nuclear

O responsável pelo sector nuclear do Irão afirma que não comenta nada que diga respeito ao seu programa de enriquecimento de urânio.

Ali Akbar Salehi fez estes comentários dois dias antes do Irão debater o seu programa nuclear com as potências mundiais, num encontro marcado para Genebra, na Suíça. Salehi disse que o seu país não irá abandonar o seu programa nuclear.

Salehi disse também que o recentemente revelado centro de processamento de urânio enriquecido foi construído numa montanha próximo de uma base militar, para o proteger em caso de qualquer ataque.

Segundo adiantou, o Irão vai em breve informar a Agência Internacional de Energia Atómica quando poderá inspeccionar o centro, cuja existência foi reconhecida pelo governo de Teerão, na semana passada.

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