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SIDA: Vacina Experimental Reduz Risco de Infecção


Uma vacina experimental para a SIDA reduziu pela primeira vez o risco de infecção, segundo um estudo de seis anos efectuado na Tailândia.

A sua aplicação pode ser limitada, e uma vacina comercial pode demorar ainda algum tempo.

A vacina – que junta duas vacinas antes experimentadas – foi administrada a dezasseis mil pessoas, todos voluntários seronegativos com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos e uma exposição ao risco de contaminação semelhante à média das pessoas.

O teste foi o maior do género alguma vez realizado para prevenir a contaminação pelo vírus que provoca a SIDA, o HIV, tendo os investigadores descoberto que a vacina reduziu em cerca de um terço o risco de contrair o vírus.

O teste foi realizado pelo ministério da Saúde da Tailândia e o exército norte-americano, e financiado pelos Estados Unidos.

Entre os voluntários os setenta e quatro que receberam placebos ficaram infectados com o HIV, comparados com os 51 que receberam a vacina.

Os especialistas do exército dos Estados Unidos indicaram que a combinação de duas vacinas baixou o índice de infecção com o HIV, um resultado que os cientistas classificam de importante avanço na procura de uma vacina.

Duas agências das Nações Unidas, a Organização Mundial de Saúde e a ONUSIDA, sustentam que este avanço dá nova esperança no combate à doença, destacando ser necessário mais trabalho.

Desde que a SIDA e o HIV foram identificados na década de oitenta, cientistas a nível mundial tem procurado uma vacina para evitar a infecção.

Alguns medicamentos retro virais podem prolongar a vida aos portadores do HIV, mas os medicamentos são dispendiosos. Milhões de pacientes em África e outras regiões do mundo em desenvolvimento não conseguem obter os medicamentos.

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