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Delegação de 11 Ministros Acompanha Zuma a Luanda


O presidente Jacob Zuma, da África do Sul, encontra-se a fazer a sua primeira visita a Angola desde que assumiu a chefia do Estado sul-africano, em Maio deste ano.

Zuma viaja acompanhado por 11 ministros e por uma grande comitiva representativa do sector privado.
O governo sul-africano descreveu esta visita como a mais representativa desde as eleições democráticas, em 1994, na África do Sul.

No momento em que Angola depende ainda muito da importação de bens e serviços fundamentais para a instalação de capacidades produtivas, a África do Sul é o país geograficamente melhor posicionado para o seu fornecimento.

E para reforçar o propósito desta primeira visita de Estado do presidente sul-africano, Jacob Zuma, empresários dos dois países encontraram-se hoje, quarta-feira, para o primeiro Fórum Empresarial.

Na manhã de hoje, quarta-feira, o ministro da Economia de Angola, Manuel Nunes Júnior, interveio na sessão de abertura deste certame para ressaltar o ambiente de paz e macroeconómico que o país vive bem assim como as medidas que o seu governo tem estado a tomar para assegurar aquele que chama de "bom funcionamento dos mercados."

Manuel Nunes Júnior aproveitou a ocasião para lançar expressamente o seu convite aos empresários sul-africanos. Disse ele: "O nosso governo tem vindo a tomar algumas medidas conducentes a uma melhor captação do capital estrangeiro e ao fomento do investimento privado, nomeadamente através da criação das condições institucionais mais adequadas ao desenvolvimento de Angola. O Banco de Desenvolvimento de Angola, criado há cerca de três anos, para financiar preferencialmente o processo de diversificação da economia angolana, a partir das receitas do petróleo. A Agencia Nacional do Investimento Privado que está a ser reestruturado para melhor responder às exigências da economia nacional e dos investidores estrangeiros."

Para José Severino, presidente da AIA - Associação Industrial de Angola pelos conhecimentos de que dispõe os seus homólogos, esta é a ocasião para os angolanos aproveitarem para a realização de bons negócios, numa alusão à Bolsa de Negócios prevista a ter lugar à margem do evento:"Eles vêm no espírito de fazer parcerias não soa maior parte destes empresários querem investimentos que alguns grupos maiores querem fazer parcerias com os empresários angolanos. É uma oportunidade soberana nos mais diversos ramos da agricultura, da agro-indústria, desenvolvimento rural, urbanismo, habitação, nas infra-estruturas, nos transportes e até - e é importante que se destaque - no turismo, no desporto, na cultura. E temos aqui a banca sul-africana, não uma banca virada para a África do Sul, mas para a região que chamam África Austral, portanto uma panóplia de possibilidades que a classe empresarial angolana tem que aproveitar para acelerar o nosso crescimento."

Os negócios que podem ser realizados com a mais de centena e meia de empresas da África do Sul que estão incluídas na comitiva de Zuma. Ouvíamos José Severino da AIA, Associação Industrial de Angola.

Apesar da frieza com que os dois executivos encararam as relações entre os dois países, as trocas de visitas entre os dois povos nunca esfriaram. Os angolanos talvez mais necessitados, foram sempre em busca de bens e serviços a preços mais competitivos do mercado sul-africano, dependência que continua até aos dias de hoje.

Talvez por esta razão a expressão do seu maior entusiasmo, será perante a possibilidade anunciada supressão de vistos de entrada entre os dois países.

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