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Mugabe: Ajudem Ou Deixem-nos


O presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, disse que os países ocidentais deviam dar apoio incondicional ao seu governo de unidade nacional ou deixá-lo em paz. Sem mencionar a Secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton, Mugabe acrescentou que o governo liderado por Tsvangirai está a funcionar e que tem o apoio de muitos na África Austral.

"Temos que nos impor como governo incluso. Tentamos abrir-nos a vós como amigos. Mas você não aparece aqui como um amigo, mas como dono de nós, como reitores para nos dizer o que devemos fazer. Nós dizemos não, dizemos não, e as pessoas aqui dizem não ao colonialismo, não ao domínio britânico. Ou o Dia dos Heróis não teria qualquer significado."

Os países ocidentais estão a reter fundos para o governo de partilha zimbabueano, citando receios de que Mugabe e os seus apoiantes possam desviar ou usar mal o dinheiro.

Por seu lado Mugabe, acusado de levar um país (em tempos próspero) à ruína, acusa o Ocidente de impor sanções para castigar o Zimbabué, por ter expropriado as fazendas dos brancos para as dar aos negros sem terra, e assim retirar-lhes poder. Uma campanha em que – diz ele – o vice-presidente Msika desempenhou importante papel.

"Joe Msika não morrerá enquanto a terra for nossa, se nos escapar, que ele se levante e nos atormente, porque o teremos falhado. E eu digo-lhe: "A terra Joe, nunca a perderemos de novo, nunca."

O Zimbabué está a tentar sair de uma longa crise económica que culminou com uma severa falta de alimentos e uma inflação de 230 milhões por cento.

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