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Hillary Clinton na África do Sul 


A secretária de Estado Hillary Clinton chegou hoje a África do Sul para uma visita onde algumas ONG's esperam que ela leve os Estados Unidos a fornecer assistência para o desenvolvimento para o vizinho Zimbabué.

Hillary Clinton vai reunir sexta-feira com o ministro sul-africano para a Cooperação e Relações Internacionais, Maite Nkoana-Mashabane. As autoridades sul-africanas esperam que o encontro leve a formação de um mecanismo para substituir a defunta comissão bi-nacional, que funcionou durante a administração do antigo presidente Bill Clinton.

Os sul-africanos pensam que isso irá fazer aumentar o comércio e mesmo uma cooperação mais forte com os Estados Unidos ao abrigo da AGOA. As trocas comerciais entre Pretoria e Washington em 2008 atingiram perto de 10 mil milhões de dólares, com a África do Sul a beneficiar de um excedente de dois mil milhões de dólares.

A África do Sul pretende uma maior colaboração com os Estados Unidos no combate a doenças transmissíveis, incluindo a tuberculose, HIV e SIDA. Clinton vai visitar um projecto financiado pelos Estados Unidos que oferece tratamento a doentes com SIDA.

Hillary vai também efectuar uma visita de cortesia ao antigo presidente sul-africano Nelson Mandela.

Relativamente ao Zimbabue, os Estados Unidos prestam presentemente uma vasta assistência humanitária, mas quer ver a implementação plena do acordo político e o fim da violência e perseguição política aos opositores do presidente Mugabe antes de oferecer assistência para o desenvolvimento económico do país.

Mas algumas organizações não-governamentais, que no passado argumentaram contra a cooperação económica com o Zimbabué. Dizem agora que deve ser oferecida essa assistência pelos Estados Unidos e outros países ocidentais

Brian Raftopoulos, da Solidarity Peace Trust, disse a Voz da America que a assistência ao desenvolvimento ao Zimbabue é a chave para o sucesso a longo prazo do governo de unidade nacional.

"Obviamente, os assuntos em redor do acordo global político têm de ser abordados e é preciso que a comunidade internacional faça pressão sobre o assunto. Mas, ao mesmo tempo, terá de haver uma ajuda a economia, porque este acordo não seguirá em frente sem isso", disse.

O ministro das Finanças do Zimbabué, Tendai Biti, afirmou que o país precisa de 10 mil milhões de dólares para colocar a economia nos carris e 45 mil milhões de dólares durante a próxima década para desenvolvê-la plenamente.

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