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Hillary Clinton Abre Forum da AGOA


A secretária de Estado Hillary Clinton disse quarta-feira a um grupo de delegados africanos e norte-americanos que os Estados Unidos farão uma parceria com África para ajudar o continente a obter o seu potencial pleno. O discurso de Clinton inaugurou o fórum anual da AGOA na capital do Quénia, Nairobi.

Clinton reafirmou o empenhamento da administração Obama em aumentar a sua parceria com países africanos, manifestando optimismo no potencial a longo prazo do continente para o crescimento e desenvolvimento.

"Acreditamos na promessa de África. Estamos empenhados no futuro de África. E, seremos parceiros com os povos de África", disse.

Hillary Clinton sublinhou a importância do comércio para uma região que é um recipiente constante de significativa assistência externa.

"Hoje, África representa dois por cento do comércio global. Se a África Subsaariana quiser aumentar essa partilha em um por cento, irá gerar anualmente receitas adicionais de exportações, maiores do que o total da assistência anual que a África recebe actualmente", afirmou.

Mas Clinton sublinhou também aos delegados que o progresso económico está ligado directamente a boa governação.

"Muitas pessoas pensam que a democracia está viva e bem porque houve uma eleição. Mas, independentemente da importância das eleições, a democracia não é apenas a urna dos votos. Os cidadãos e governos precisam de trabalhar juntos para construir e manter instituições democráticas fortes".

As suas palavras fizeram eco das observações feitas pelo presidente Barack Obama durante a sua visita ao Gana, no mês passado, quando disse que os líderes africanos têm de tomar a responsabilidade última pelo futuro dos seus países.

O fórum da AGOA é um acontecimento anual que reúne líderes dos sectores públicos e privado dos Estados Unidos e África para maiores oportunidades de relações comerciais.

A Lei de Oportunidade e Crescimento Africano concede aos países elegíveis o benefício de barreiras alfandegárias reduzidas para certos bens produzidos em África. Actualmente 41 países africanos são beneficiados pelas preferências comerciais ao abrigo daquela lei, que privilegia principalmente a indústria têxtil e de vestuário.

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