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Dialogo Paquistão e Índia

Os primeiros-ministros do Paquistão e da Índia disseram que acções de combate ao terrorismo não deverão estar ligadas com as conversações conjuntas de paz.

Yousuf Raza Gilani, e Manmoham Singh publicaram um comunicado conjunto, depois de conversações no Egipto destinadas a reduzir as tensões que se seguiram aos ataques terroristas em Bombaim no ano passado.

Os dois líderes reuniram-se em paralelo a cimeira do Movimento dos Não-Alinhados a decorrer na estância balnear de Sharm el-Sheikh no Mar Vermelho.

Gilani dissera anteriormente acreditar que as relações do seu país com a Índia melhoraram consideravelmente, tendo sublinhado ser possível uma paz duradoura na Ásia do Sul.

Museveni pede desculpa a al-Bashir

O presidente ugandês Yoweri Museveni pediu desculpas ao seu homólogo sudanês Omar al-Bashir pelos comentários feitos por um membro do seu governo de que Bashir poderia ser detido se fosse ao Uganda.

O vice-ministro ugandês dos Negócios Estrangeiros, Henry Okello Oryem, disse esta semana a jornalistas que a Policia ver-se-ia obrigada a prender o presidente sudanês se ele for a capital do Uganda, Campala, para uma conferência económica no final deste mês.

O Tribunal Penal Internacional emitiu um mandato internacional de captura ao presidente al-Bashir sob a acusação de orquestrar uma campanha de violações, assassínios e outros crimes contra civis na região sudanesa de Darfur.

Suécia suspende extradição

A Suécia suspendeu a planeada extradição de um suspeito de genocídio, no Ruanda.

As autoridades suecas disseram que o governo sueco não vai enviar Sylvere Ahorugeze, de regresso aquela nação centro-africana, para enfrentar alegações de ter participado no genocídio de 1994.

O cancelamento da ordem de extradição do suspeito de crimes de guerra vem resposta ao pedido do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

No princípio do mês, as autoridades suecas anunciaram que Ahorugeze iria ser extraditado, tornando a Suécia no primeiro pais europeu a repatriar ruandeses suspeitos de genocídio.

Sylvere Ahorugeze é acusado pelas autoridades ruandesas de ter participado na matança de pelo menos 25 pessoas durante o genocídio de 1994, alegações que o suspeito rejeita.

Os étnicos hutus mataram cerca de 800.000 tutsis minoritários e hutus moderados durante um mês de morticínios e mutilações, em 1994.

HRW pede a Rússia

A organização Human Rights Watch pediu a Rússia para "por um ponto final na atmosfera de medo" na Chechénia na sequência do assassínio da aclamada activista dos direitos humanos Natalya Estemirova.

A Human Rights Watch solicitou as autoridades russas para iniciarem imediatamente uma investigação ao rapto e morte da activista e levar os responsáveis a justiça. O comunicado da organização refere-se a violência no sul da Rússia como "um ciclo vicioso de abuso e impunidade".

Vários homens raptaram Estemirova, uma mãe solteira de 50 anos, na capital da Chechénia, Grozny. As autoridades encontraram o seu corpo horas mais tarde na vizinha Ingushetia, com ferimentos de bala na cabeça e no peito.

Natalya Estemirova tinha recolhido provas de raptos, tortura e assassínios na Chechénia, desde o inicio da segunda guerra separatista naquela região russa em 1999.

Reféns franceses separados

O grupo islâmico somali - Hizbul Islam – entregou um dos dois reféns franceses ao grupo al-Shabab ligado a al-Qaida, de forma a evitar confrontos directos entre os dois movimentos.

A notícia foi revelada pelos rebeldes e por responsáveis da polícia. Os dois homens estavam em missão das autoridades francesas para apoiar o governo de transição em questões de segurança, foram raptados de um hotel em Mogadíscio.

Responsáveis somalis disseram estar em negociações para a libertação dos dois reféns. O ministro para os Assuntos Sociais disse ao Canal de Televisão 'France 24' que os dois homens encontram-se em bom estado de saúde.

Audiência de Sonia Sotomayor

A candidata ao Supremo Tribunal, a Juíza Sonia Sotomayor, enfrentou mais um dia de perguntas dos Senadores antes de ultrapassar um dos maiores obstáculos da sua ascensão, como primeira juíza de etnia hispânica, a mais alta instância judicial americana.

Durante os primeiros dias de interrogatórios perante a Comissão Judicial do Senado, Sotomayor apresentou com êxito o seu caso, evitando responder a perguntas controversas, tais como o direito ao aborto e o direito a posse de armas de fogo.

Os Senadores da minoria republicana interrogaram Sotomayor sobre questões de respostas difíceis ou controversas, ou respeitantes ao chamado activismo ou preconceitos étnicos da esquerda, que lhe atribuem.

Sonia Sotomayor afirmou que a famosa expressão "juíza latina simpática e bem-informada, que pode tomar decisões mais em conformidade com a situação do que um juiz branco', foi mal entendida, reiterando que as suas decisões se inspiraram sempre no espírito da lei, não de preconceitos ou sentimentos pessoais.

Espera-se que o plenário do Senado, controlado pelos Democratas, vote para confirmar a Juíza Sotomayor antes da próxima sessão do Supremo Tribunal que abre em Outubro próximo.

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