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No Irão, dezenas de milhar de apoiantes de Mir Hossein Moussavi, o candidato oficialmente derrotado nas presidenciais, voltaram a manifestar-se hoje em Teerão.

Os manifestantes usavam braçadeiras e lenços verdes, a cor usada pela campanha de Moussavi.

Moussavi convocou entretanto para amanhã uma nova manifestação pacífica para defender a anulação dos resultados eleitorais considerados como fraudulentos.

Estas eleições que se saldaram oficialmente pela esmagadora vitória do presidente Mahmoud Ahmadinejad, desencadearam a maior vaga de manifestações no país desde a revolução islâmica de 1979.

Entretanto, o presidente da Agência Internacional e Energia Atómica, Mohamed el Baradei afirmou estar convencido de que o Irão gostaria de dispor da capacidade para construir armas nucleares.

Acrescentou que o objectivo do Irão é ser reconhecido como uma potência importante no Médio Oriente.

Teerão tem afirmado repetidamente que o seu programa nuclear se destina apenas a fins pacíficos tais como a produção de energia eléctrica.

Coreia do Norte sofre mais pressões internacionais

Os principais países membros da Agência Internacional de Energia Atómica criticaram o recente teste nuclear da Coreia do Norte e apelaram a Pyongyang para que regresse à mesa das conversações.

Durante uma reunião da administração daquela agência internacional em Viena de Áustria, o delegado americano Geoffrey Pyatt afirmou que Washington não aceitaria uma Coreia do Norte munida de armas nucleares e apelou a Pyongyang para que regressasse às conversações.

Por seu lado, a Rússia e a China emitiram comunicados expressando a sua séria preocupação acerca da situação na península coreana.

Birmânia: adiado julgamento de Aung San Suu Kyi


O Supremo Tribunal da Birmânia decidiu analisar a possibilidade da admissão de mais testemunhas da defesa no julgamento da líder da oposição Aung San Suu Kyi. Os advogados de Aung San Suu Kyi afirmaram que o Supremo Tribunal tinha concordado em analisar a petição para a inclusão de mais testemunhas no julgamento.

Os advogados das duas partes deverão agora apresentar as suas respectivas argumentações perante o Supremo. Aung San Suu Kyi passou 13 dos últimos 19 anos sob prisão domiciliária. O prémio Nobel da paz é acusada de ter violado os termos da sua prisão domiciliária permitindo que um cidadão americano permanecesse na sua casa sem autorização oficial. Se for considerada culpada poderá ser condenada a uma pena de até 5 anos de prisão.

Este julgamento é considerado como um artifício do governo birmanês para manter detida a líder da oposição. Investigadores de organizações de defesa dos direitos humanos consideraram entretanto que este julgamento constitui uma flagrante violação dos direitos humanos.

Somália: novos confrontos fazem 17 mortos


Na Somália, renovados confrontos em Mogadíscio saldaram-se pela morte de 17 pessoas incluindo um coronel da polícia.

Pelo menos outras 40 pessoas ficaram feridas nos confrontos entre as forças governamentais e os rebeldes islâmicos.

As organizações Hizbul Islam e al-Shabab estão a tentar derrubar o governo somali com o objectivo de criarem um estado islâmico.

Shell fecha terminal na Nigéria


A companhia petrolífera Shell afirmou que vai suspender os seus carregamentos durante 2 meses a partir do seu terminal na Nigéria atacado por rebeldes.

Numa declaração hoje emitida a companhia afirma que o terminal de Forcados permanecerá encerrado até ao fim de Julho por motivos de força maior.

Já estão entretanto em curso os trabalhos de reparação do terminal. Declarando circunstâncias de força maior, a Shell pode legalmente não cumprir com contratos de entrega e ficar protegida de acções em tribunal.

Congo Kinshasa: soldados atacam base da ONU


Na República Democrática do Congo, soldados aparentemente insatisfeitos com os salários atacaram a tiro uma base das Nações Unidas na região leste do país. Não se verificaram baixas no ataque.

Segundo as Nações Unidas os soldados em questão não são pagos há vários meses.

Fontes da ONU acrescentaram que foram detidos 27 soldados por terem alegadamente disparado contra a base dos capacetes azuis na província de Kivu Norte.




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