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Nova Era de Relacionamento Através do Atlântico


O presidente dos Estados Unidos dirigiu-se tanto ao público como aos dirigentes europeus prometendo uma nova era de relacionamento através do Atlântico.

As afirmações foram feitas na altura em que os dirigentes da NATO se reuniam para celebrar os sessenta anos da organização.

Obama procurou apoio para a nova estratégia relativamente ao Afeganistão e Paquistão tendo anunciado um plano para o desarmamento nuclear.

Numa sessão de perguntas e respostas em que participaram estudantes franceses e alemães, Obama centrou-se sobre as mudanças que dominaram a sua campanha na corrida para a Casa Branca.

Foi precisamente nesta altura que anunciou.

'Durante o fim-de-semana em Praga vou apresentar um plano que visa um mundo sem armas nucleares.'

Obama limitou-se a dar poucos detalhes de um discurso que vai proferir no domingo na capital checa, embora tenha indicado que se referia a ameaça das armas nucleares poderem vir a cair nas mãos de terroristas ou de países como o Irão.

'Agora que a guerra fria acabou, a proliferação de armas nucleares ou o roubo de material nuclear pode levar ao extermínio de qualquer cidade do mundo.'

Foi esta a primeira vez que Obama - adoptou no estrangeiro - este formato de contacto com o publico que tanto êxito obteve aqui nos Estados Unidos.

Barack Obama abordou temas que os americanos acompanharam no caminho para a Casa Branca: mudança, responsabilidade e renovação.

'Vim esta semana a Europa para renovar a nossa parceria – uma em que a América escuta, aprende com os amigos e os aliados, mas em que os nossos amigos e aliados partilham o fardo.'

O presidente americano sublinhou que o Afeganistão constitui uma dessas tarefas que deve ser partilhada.

'Compreendam que não iremos enviar as nossas tropas para esta missão se não for indispensável para a segurança comum.'

Anteriormente o presidente Obama mantivera conversações com o seu homologo francês Nicholas Sarkozy tendo obtido apoio para a nova estratégia para o Afeganistão e o Paquistão.

Falando numa conferência de imprensa conjunta, Sarkozy afirmou que a Franca apoia totalmente o plano, e ira enviar mais pessoal para treinar as forças armadas e a polícia afegãs.

O presidente francês anunciou igualmente que o seu país poderá aceitar um dos suspeitos terroristas presentemente detido na prisão de Guantanamo.

Foi um gesto simbólico, já que Obama tinha prometido encerrar aquele centro ate final do corrente ano, e solicitou a outras nações para recebam alguns dos detidos.

Verificou-se uma mudança de tom nos comentários, reflectindo o termo da tensão no relacionamento criado durante a guerra do Iraque e exacerbado pelas críticas francesas a Guantanamo e a outras tácticas dos Estados Unidos na guerra contra o terrorismo.

Registou-se igualmente uma mudança nas ruas de Estrasburgo. Enquanto George W Bush foi recebido na Europa com frequência por manifestantes, as multidões juntaram-se nas barricadas do centro de Estrasburgo para ver o novo presidente americano.

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