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As Últimas de Washington


Obama e a crise mundial

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama apelou aos dirigentes mundiais para que assumam acção "arrojada, global e coordenada" para desencadear a recuperação económica e impedir futuras crises.

Num artigo publicado no International Herald Tribune Obama indicou esperar que a cimeira do próximo mês das Vinte maiores economias mundiais venha a galvanizar uma tal acção.

Obama acentuou que o Grupo dos Vinte deve seguir a actuação de Washington implementando novas medidas de estímulo para promover o crescimento.

Ajudar os bancos

O secretário americano do Tesouro, Timothy Geithner, pediu novos poderes de regulamentação para enfrentar companhias financeiras em dificuldade como a seguradora gigante AIG.

Geithner e o governador do banco central americano (Reserva Federal) Ben Bernanke estiveram presentes numa audiência no Congresso onde enfrentaram duras perguntas sobre os esforços para resolver a crise financeira e os grandes bónus pagos a alguns executivos da AIG.

O governo americano já tem poder para tentar ajudar os bancos a livrarem-se dos activos tóxicos que continuam a contaminar as suas contas.

Timothy Geithner lançou ontem o denominado Plano de Investimento Publico-Privado. O objectivo e convencer, através da participação do Estado e da concessão de empréstimos públicos garantidos, investidores privados a comprarem aos bancos os títulos que agora ninguém quer.

Acordo na RDC

O governo do Republica Democrática do Congo assinou um acordo de paz com rebeldes Tutsis que operam na volátil província do Kivu Norte.

O acordo foi assinado na capital provincial de Goma por representantes do governo do presidente Joseph Kabila e do líder rebelde Desre Kamanzi.

Ao abrigo do acordo o chamado Congresso nacional para a defesa do povo aceita em transformar num partido politico que vai procurar alcançar os seus objectivos somente através de uma via política.

O governo do Congo concordou em aprovar uma leia dando uma amnistia aos antigos combatentes rebeldes.

O antigo líder do movimento rebelde, o General Laurent Nkunda foi preso no Ruanda no inicio do ano.

Pôr fim às negociações

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte ameaçou pôr fim às negociações sobre a desnuclearização do país se o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovar sanções no caso de Pyongyang lançar um satélite de telecomunicações em Abril.

A Coreia do Norte anunciou recentemente que tenciona lançar um satélite entre 4 e 8 de Abril, mas esse lançamento é visto como um ensaio do foguetão Taepondong-2, que terá capacidade para atingir o território do Alasca.

Pyongyang considera as sanções contrárias ao acordo entre os seis países que desde 2005 participam nas negociações sobre o nuclear norte-coreano (Coreia do Norte e do Sul, China, Estados Unidos, Rússia e Japão) e afirma que poderão levar ao fim das negociações.

De regresso ao trabalho

O juiz-presidente do Supremo Tribunal do Paquistão, Iftikhar Chaudhry, foi saudado por apoiantes em euforia, quando regressou ao trabalho no Supremo, em Islamabad.

No seu primeiro dia de trabalho depois de ter sido reintegrado – Chaudry tinha sido afastado pelo então Presidente, general Pervez Musharraf – o juiz pediu aos advogados que lutassem contra a corrupção no sistema judicial paquistanês.

O regresso de Chaudhry ao cargo foi um dos meios do Governo para impedir manifestações e resolver uma situação de conflito com o principal partido da oposição, a Liga Muçulmana do Paquistão, de Nawaz Sharif.

Detenção ilegal

A detenção de Aung San Suu Kyi, activista birmanesa e líder da Liga Nacional para a Democracia (de oposição ao regime), é ilegal segundo as leis da Birmânia, disse um organismo das Nações Unidas – tendo sido a primeira vez que esta classificação foi aplicada neste caso fora do contexto da lei internacional.

Suu Kyi tem estado sob prisão domiciliária durante mais de 13 dos últimos 19 anos. O Grupo da ONU para Detenções Arbitrárias classificou como ilegal a detenção de acordo com as próprias leis birmanesas, disse o advogado de Suu Kyi.

Do ponto de vista da lei internacional, a detenção já tinha sido classificada, cinco vezes, como ilegal e arbitrária à luz da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Afeganistão – Importante manter a ofensiva

O presidente Barack Obama afirmou ser importante que os Estados Unidos e os seus aliados se mantenham na ofensiva no Afeganistão.

A declaração foi feita após ter um encontro privado na Casa Branca com o primeiro ministro australiano Kevin Rudd.

Obama sublinhou que a ameaça de ataques terroristas não desapareceu e que o problema não pode ser resolvido militarmente, insistindo em que a comunidade internacional necessita de ser mais eficaz diplomaticamente e no desenvolvimento para o Afeganistão e noutras partes do mundo.

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