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Guiné–Conackry: Responsáveis Acusados de Má Gestão


O antigo Primeiro-ministro da Guiné–Conackry Ahmed Tidiane Souare, e os ministros das minas, Ousmane Sylla e Lounceny Nabe, compareceram no Campo Militar Alpha Yaya Diallo para responderem numa investigação sobre a sua administração dos fundos destinados ao desenvolvimento da Industria Mineira da Guiné.

O ministro de estado para o controlo militar, Al-Hassan Onipougi, disse que os três responsáveis são acusados de má gerência de fundos no valor de 26 mil milhões de francos guineenses, o equivalente a mais de 5 mil milhões e meio de dólares.

Ahmed Tidiane Souare que serviu como Ministro das Minas em 2005 e 2006 foi exonerado do posto de Primeiro-ministro em Dezembro quando o Capitão Moussa Camara assumiu o poder depois da morte do Presidente Lansana Conte.

Comparecendo perante o Capitão Camara no princípio do mês como parte do interrogatório televisivo a escala nacional, Souare disse que a verba em questão fora utilizada em despesas públicas e no que chamou de segurança geopolítica da sub-região.

Tidiane Souare adiantou ter acarretado despesas no valor de mais de um milhão de dólares na compra de 65 veículos para o uso do Ministério das Minas, e que gastara, além disso, um milhão de dólares na reabilitação dos edifícios de um hospital na vila de Kamsar.

O Capitão Camara quando assumiu o poder acusou o governo de corrupção generalizada, tendo detido desde então vários associados do regime do Presidente Conte, entre os quais, altas entidades da polícia.

O Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento, no poder, prometeu eleições em 2010,afirmando que entretanto continuará a defender a integridade territorial da Guiné.

O Capitão Camara prometeu que não se vai candidatar a postos de governo nas próximas eleições. A Guiné foi expulsa da União Africana e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, CEDEAO, até a restauração da democracia no país.
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