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No Paquistão, as autoridades tentaram hoje confinar o líder da Oposição Nawaz Sharif à sua residência em Lahore.

Mas o antigo primeiro-ministro já fez saber que vai desrespeitar a medida e manter o apoio a uma campanha de protestos que ameaça pulverizar a frágil estabilidade política depois da ascensão à presidência do viúvo de Benazir Bhutto, Asif Ali Zardari.

A dimensão do novo ciclo de instabilidade política e social em solo paquistanês ficou hoje patente à porta do Supremo Tribunal de Lahore onde centenas de manifestantes envolveram-se em combates de rua com a polícia.

Às pedras lançadas pelos militantes da oposição, as autoridades responderam com granadas de gás lacrimogéneo e bastonadas.

Afeganistão: rebeldes matam 6 soldados da NATO

No Afeganistão, grupos rebeldes mataram desde ontem seis soldados da NATO e três civis afegãos. Por outro lado em Kabul, um bombista suicida matou dois civis afegãos ferindo outros catorze.

Entretanto, a coligação liderada pelos Estados Unidos apoiada por forças afegãs abateu cinco militantes talibãs no seu bastião da província de Kandahar.

Fontes militares americanas disseram que os talibãs foram mortos hoje no distrito de Maywand durante uma operação contra uma rede de apoio a combatentes estrangeiros naquela região.

Ainda na mesma província, entidades oficiais afegãs afirmaram que a explosão de uma bomba matou um civil e feriu pelo menos outros seis.

Rússia quer cortar exportações de petróleo

A Rússia anunciou planos para cortar as suas exportações de petróleo e apelou na todos os outros países produtores a fazerem o mesmo.

O vice-primeiro ministro russo Igor Sechin apresentou hoje o plano aos ministros do petróleo dos países da OPEP reunidos em Viena. Acrescentou que o volume dos cortes seria determinado pelas condições do mercado.

A Rússia, que não pertence à OPEP, é o segundo maior produtor de petróleo logo a seguir à Arábia Saudita. Grande parte dos países da OPEP manifestaram já o seu apoio a uma redução da produção de modo a tentar fazer subir os preços.

Madagáscar: presidente propõe referendo para ultrapassar crise

Em Madagáscar, o presidente Marc Ravalomanana afirmou que vai recorrer a um referendo para resolver a violenta crise política no seu país.

Falando perante cerca de 5 mil apoiantes reunidos junto ao palácio presidencial, Ravalomanana afirmou que não temia a votação. Esta tratou-se da primeira concessão de vulto feita pelo presidente malgaxe desde o inicio da crise.

No sábado o líder da oposição Andry Rajoelina nomeou Monja Roindefo como novo primeiro-ministro e prometeu realizar eleições no prazo de dois anos. Reivindicou ainda estar a controlar as forças armadas do país.

Somália: 15 pessoas morrem em confrontos no centro

Na Somália pelo menos quinze pessoas morreram em consequência de dois dias de confrontos entre grupos rivais islâmicos no centro do país.

Os confrontos na cidade de Wabho envolveram combatentes do grupo al-Shabab e do seu rival Ahlu Sunna Wajama.

Residentes afirmaram que muitos civis ficaram feridos desde o inicio da violência no sábado. Aqueles dois grupos islâmicos têm vindo da confrontar-se pelo controlo da região central da Somália.

Hong Kong critica Macau

A vice-presidente do Partido Democrata de Hong Kong, Emily Lau, teceu hoje duras críticas ao Governo de Macau por mais uma vez ter impedido a entrada de cinco políticos da antiga colónia britânica na cidade.

Os estavam integrados num grupo de 35 cidadãos de Hong Kong que se deslocou a Macau e viram negada a sua entrada no território.

Numa nota da Polícia de Segurança Pública, o comandante Lei Siu Peng sustenta o impedimento de entrada com a Lei de Segurança Interna.

A visita qualificada de "intercâmbio cultural", tinha como objectivo testar a flexibilidade ou não das autoridades de Macau quanto à entrada de políticos de Hong Kong, depois das conversações entres os líderes dos respectivos governos.

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