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EUA  Sairão Mais Fortes da Crise - Obama


O Presidente dos Estados Unidos Barack Obama disse que os Estados Unidos vão sair da actual crise económica mais fortes do que antes. No seu primeiro discurso ao congresso Barack Obama explicou a sua politica económica.

Obama tentou apresentar um discurso equilibrado entre os problemas económicos graves a que o país faz face e o optimismo de que melhores dias virão.

Obama afirmou que após uma década de irresponsabilidade tinha chegado o dia da verdade para a América.

"Vivemos uma era em que muitas vezes se deu mais valor aos ganhos a curto prazo do que à prosperidade a longo prazo" disse o presidente americano.

"Foi uma era em que não olhámos para o que vêm depois do próximo pagamento, do próximo trimestre ou das próximas eleições" acrescentou.

Mas o presidente dos Estados Unidos disse que o país pode e vai recuperar afirmando que embora a crise económica seja severa não servirá para determinar o destino da nação.

Embora a nossa economia esteja enfraquecida e a nossa confiança esteja abalada, embora estejamos a viver tempos difíceis e incertos, quero que todos os americanos saibam o seguinte: vamos reconstruir, vamos recuperar e os estados Unidos vão sair da crise mais fortes do que antes" disse Obama

O presidente americano disse que o plano de estímulo que ele assinou na semana passada é a primeira etapa. Mas o presidente disse que isso não será suficiente, citando a necessidade de mais medidas nas áreas da saúde, energia e educação.

Barack OBama reconheceu que há falta de fundos e que por isso terão que ser tomadas decisões difíceis, mas sublinhou que as principais prioridades poderão ser financiadas se programas governamentais ineficazes forem cortados.

O presidente disse que com isso em mente o seu governo tinha já identificado dois triliões de dólares em poupanças nos próximos dez anos em programas governamentais que vão desde a agricultura à defesa.

"Vamos cancelar contractos feitos sem concurso e que gastaram milhares de milhões de dólares no Iraque e vamos reformar o nosso orçamento de defesa para não pagarmos por sistemas de armas da era da guerra fria que não usamos" disse o presidente americano.

Mas o presidente disse que o seu orçamento para o próximo ano fiscal vai fazer um investimento na capacidade humana das forças militares, aumentado o número de soldados e fuzileiros.

Embora o principal foco do seu discurso tivesse sido a situação económica Obama aproveitou a ocasião para falar do que disse ser o deficit de confiança nos Estados Unidos no estrangeiro.

"Em palavras e actos estamos a mostrar ao mundo que se iniciou uma nova era no nosso envolvimento no estrangeiro", disse o presidente acrescentando que "a América não pode fazer face às ameaças contra si sozinha" mas "o mundo não pode fazer faces às ameaças sem a América".

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