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ÚLTIMAS DE WASHINGTON


Naquela que é considerada como uma importante vitória para o Presidente Barack Obama e os seus planos para a recuperação da economia americana, o Senado dos Estados Unidos aprovou um plano de estímulo económico de 838 mil milhões de dólares. O Senado aprovou o projecto por 61 votos contra 37. O projecto aprovado pelo Senado tem agora que ser reconciliado com uma versão ligeiramente diferente aprovada pela Câmara dos Representantes.Nos últimos dias o presidente Obama tem estado a fazer uma campanha pela aprovação do plano tendo feito comícios para apelar directamente aos cidadãos americanos como meio de pressão para os legisladores acelerarem os seus debates.

Secretário do Tesouro Anuncia Planos de Resgate Financeiro

O Secretário do Tesouro americano Timothy Geithner anunciou novos planos para estabilizar os sistemas bancários e financeiros do país naquilo que chamou de "segunda frente" pela estabilização económica. Geither anunciou várias iniciativas que poderão custar mais de 1,5 trilião de dólares que incluem a compra de activos de valor duvidoso em posse dos bancos e que estão no centro da crise.O governo vai também expandir o seu programa de empréstimos de 200 mil milhões de dólares para um trilião. Parte desses fundos serão usados para ajudar proprietários de casas ameaçados com a penhora das mesmas. Geithener disse que os Estados Unidos vão expandir os seus esforços para além das suas fronteiras. O secretário do tesouro disse ser sua intenção cooperar estreitamente com as principais económicas do mundo para se estabelecer "reformas alargadas do sistema financeiro internacional". Geithener planeia reunir-se com os ministros das finanças do Grupo dos Sete (G-7) ainda esta semana em Itália. O objectivo é preparar uma série de reformas antes da cimeira do G-20 em Abril. Giethener disse que os Estados Unidos vão trabalhar estritamente com o Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional para que ambas as instituições possam ajudar os países em crise.

Darfur: conversações reúnem governo e rebeldes


Conversações directas entre representantes do governo sudanês e do principal grupo rebelde em Darfur, estão a decorrer em Doha, a capital do Catar. Pretende-se com as negociações, a definição de uma plataforma de entendimento que conduza a um futuro acordo de paz. Mas de acordo com Cartum, as partes estão de momento concentradas no alcance de um acordo de cessar-fogo. O Movimento Justiça e Igualdade é o principal grupo rebelde em Darfur e este é o primeiro encontro directo dos últimos anos entre representantes do governo de Cartum e dos rebeldes. As conversações de Doha acontecem precisamente numa altura em que o Tribunal Penal Internacional considera a possibilidade de emitir um mandato de captura contra o presidente sudanês, Omar al Bashir. A procuradoria da justiça daquele tribunal acusa o líder sudanês de ter orquestrado o genocídio no Darfur. Mas tanto Cartum como os seus mais directos aliados, nomeadamente a China insistem que a ser levado adiante, um tal mandato poderia minar os esforços de paz para Darfur.

Enviado especial americano reúne-se com líderes paquistaneses

O enviado especial americano ao Paquistão e Afeganistão Richard Holbrooke reuniu-se com líderes paquistaneses para conversações acerca dos modos de combater o terrorismo na região. O ministro dos negócios estrangeiros paquistanês Shah Qureshi afirmou que os dois países tinham concordado em criar uma comissão conjunta para debater as alternativas políticas no que se refere a contenção de organizações militantes. Holbrooke está a efectuar a sua primeira visita à região na qualidade de enviado do presidente Barack Obama à região sul da Ásia. Durante as suas conversações o governo paquistanês queixou-se dos ataques de mísseis americanos ao longo da fronteira com o Afeganistão.

Austrália: incêndios fazem mais de 300 vitimas


Na Austrália a polícia desencadeou uma vasta operação procurando indivíduos suspeitos de terem causado os incêndios que há causaram a morte de 300 pessoas e a destruição de um milhar de habitações. Entretanto o primeiro-ministro australiano Kevin Rudd disse perante o Parlamento que as comunidades destruídas pelos incêndios seriam reconstruídas pedra a pedra. Anunciou igualmente a concessão de fundos governamentais para ajudar as vitimas.Os bombeiros australianos continuavam hoje a combater mais de 10 focos de incêndio na província de Victoria. Alguns dos incêndios alastraram igualmente às províncias vizinhas de New South Wales e South Australia. A polícia suspeita que alguns dos fogos tenham tido origem criminosa.


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