No Zimbabué, o número de mortes, provocadas pela epidemia de cólera que assola o país, subiu para dois mil, isto numa altura em que uma organização humanitária internacional veio a publico acusar o governo do presidente RobertMugabe deter cometido crimes contra a humanidade.
De acordo com números da Organização Mundial de Saúde, OMS, a epidemia de cólera já matou 2.024 pessoas naquele país da África Austral, isto desde Agosto do ano passado, altura em que foi detectado o primeiro surto da doença, havendo ainda a registar cerca de 40 mil infecções.
Enquanto isso, a Organização Médicos pelos Direitos Humanos, exortou hoje as Nações Unidas a assumirem o controlo do sistema de saúde e de distribuição de agua do Zimbabué, por forma a que se salvem mais vidas.
Num relatório de 45 páginas, aquele grupo, baseado aqui nos Estados Unidos defende a crise sanitária no Zimbabué, como o corolário da sistemática violação dos direitos humanos cometidos por Mugabe e pelo seu partido, a ZANU-PF.
Aquela organização humanitária e activista dos direitos humanos exorta por conseguinte, oConselho de Segurança da ONU, a denunciar a situação no Zimbabué, perante o Tribunal Internacional para investigação dos crimes contra a humanidade cometidos naquele país da África Austral.