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Ofensiva Israelita em Gaza: 290 Mortos e 900 Feridos


Aviões de Guerra palestinianos atacaram alvos da organização militante Hamas, na Faixa de Gaza, pelo segundo dia consecutivo, enquanto as forças terrestres se preparam para intervir. A ofensiva foi desencadeada no sábado e que já provocou a morte de perto de 290 palestinianos, entre os quais 180 militantes do Hamas e 15 civis. Mais de 900 pessoas ficaram feridas.

As autoridades palestinianas afirmam que a aviação israelita destruiu, no domingo, o principal complexo que albergava os serviços de segurança do Hamas, matando quatro pessoas.

Os aviões de guerra israelitas atingiram também uma série de túneis no Sul de Gaza, ligados ao território egípcio, e utilizados pelos Hamas para contrabandear armas e produtos comerciais.

Entretanto centenas de residentes de Gaza tentaram forçar a vedação da fronteira para o Egipto, levando os guardas fronteiriços a abrir fogo para o ar.

Militantes do Hamas abriram fogo com rockets em direcção ao território israelita. Dois deles atingiram as imediações do porto israelita de Ashod. Não há notícia de vítimas.

Entretanto, o Conselho de Segurança da ONU apelou para que seja posto fim imediato a toda a violência na Faixa de Gaza. Membros do Conselho estiveram reunidos no domingo, em Nova Iorque, para debater a violência que já provocou a morte a mais de 270 palestinianos. Israel alega que a maioria dos mortos é membros do grupo militante Hamas.

O Conselho de Segurança sublinhou a necessidade do retomar da calma necessária a abrir caminho para uma solução dos problemas entre Israel e o território palestiniano.

O Papa Bento XVI apelou para que conversações substituam o que designou por "uma perversa lógica de confrontação e violência" e a "trágica sucessão de ataques e represálias".

Por seu lado, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, condenou o que apelidou de "provocações" que levaram à ofensiva de Gaza e ao "desproporcionado uso da força na área".

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, disse que Israel deveria parar, imediatamente, a campanha militar e permitir que ajuda humanitária seja enviada para as vítimas dos ataques.

Centenas de manifestantes anti-Israel participaram em manifestações que tiveram lugar em Londres, Paris e Madrid para protestar contra a ofensiva israelita.

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