Links de Acesso

ÚLTIMAS DE WASHINGTON


O Director do Fundo Monetário Internacional avisou que distúrbios sociais poderão eclodir em vários países, caso os governos não tomem medidas fortes para incentivar a economia global.

Dominique Strauss Khan apelou para que os governos alarguem os seus pacotes de estímulo económico para fortalecer as economias em crise.

Falando numa conferencia em Espanha, o dirigente do FMI disse que o mundo poderá fazer face a uma recessão global que poderá arrastar-se por mais tempo do que necessário se não forem tomadas medidas fortes.

Strauss Khan disse que mesmo a economia da China que tem vindo a crescer a um ritmo muito elevado será afectada pelo abrandamento económico global.

CÓLERA CAUSA MAIS VÍTIMAS NO ZIMBABWE

As Nações Unidas disseram que subiu para 978 o número de mortos da epidemia de cólera no Zimbabwe.

A ONU disse por outro lado que o número de pessoas afectadas pela doença subiu para mais de 18.000.

Por outro lado O governo zimbabueano acusou o Botswana de estar a treinar rebeldes com o objectivo de derrubar o presidente Robert Mugabe. Harare afirma dispor de provas concludentes de que o país vizinho estava a treinar elementos do MDC , o Movimento para a Mudanca Democratica na oposição, para destabilizar o regime. O Botswana não respondeu ainda às acusações, mas no passado foi um dos poucos países africanos que criticaram abertamente Robert Mugabe. O MDC desmentiu entretanto as alegações e advertiu que as mesmas poderiam servir para reprimir ainda mais os dissidentes.

SOMÁLIA: PARLAMENTO APOIA PRIMEIRO MINISTRO

Na Somália o parlamento deu um voto de confiança ao primeiro-ministro Nur Hassan Hussein, um dia depois do Presidente ter anunciado a demissão do chefe do governo.

Numa sessão especial realizada Segunda-feira os legisladores votaram por 143 votos contra 20 a favor de manter Hussein no seu posto.

Hussein nomeou depois novos ministros para o seu governo.

Um porta-voz do Presidente Abdullahi Yusuf disse à agencia de notícias Reuters que a votação era ilegal e ser sua intenção nomear um novo primeiro-ministro.

O presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping avisou entretanto que a disputa poderá destruir os esforços para estabilizar a Somália e estabelecer a paz no país.

A União Europeia apelou por outro lado aos dirigentes somalis para se concentrarem nos verdadeiros problemas de estabelecer a paz, a estabilidade e a reconciliação.


UGANDA: REBELDES SOFREM “BAIXAS PESADAS”

O exército ugandês anunciou que o grupo rebelde Exército da Resistência do Senhor sofreu pesadas baixas durante um ataque de forças governamentais contra uma base dos rebeldes na Republica Democrática do Congo.

As autoridades militares ugandesas afirmam que após bombardeamentos aéreos, forças governamentais estão agora a aproximar-se de várias bases dos rebeldes.

Um comunicado publicado pelo porta-voz do exército Chris Magezi, diz que forcas do Uganda, Congo e Sul do Sudão continuam a sua ofensiva iniciada no Domingo contra aquele grupo rebelde

Um porta-voz do departamento de estado disse que os Estados Unidos apoiam as acções militares acusando os rebeldes de terem apenas causado destruição e caos nos seus 20 anos de actividade.

SUDÃO: CENTENAS DE MORTOS EM CONFRONTOS TRIBAIS.

A missão de manutenção de Paz da ONU e da União Africana em Darfur no Sudão disse que cerca de 250 pessoas morreram em confrontos tribais na semana passada.

Num relatório emitido Segunda-feira aquela missão afirma que 150 pessoas foram mortas em ataques contra a tribo Habbaniya. Violência entre membros da tribo Gimir causou outros cem mortos.

MANIFESTANTES EXIGEM LIBERTAÇÃO DE JORNALISTA QUE ATIROU SAPATOS A BUSH.

Milhares de iraquianos manifestaram-se Segunda-feira para exigir a libertação de um jornalista que atirou os seus sapatos ao presidente americano George Bush.

Os manifestantes marcharam no bairro Sadr de Bagdad e na cidade shiíta de Najaf muitos deles acenando sapatos em solidariedade com o acto.

As autoridades iraquianas prenderam Muntazer al-Zaidi, um repórter da rede de televisão al Baghdaiya após o incidente no Domingo em Bagdad.

A al Baghdadiya pediu a libertação do repórter afirmando que a libertação seria um acto comprovativo da liberdade de expressão que os Estados Unidos prometeram a todos os iraquianos.

Entidades oficiais iraquianas condenaram o acto e exigiram um pedido de desculpas da rede de televisão que tem a sua sede no Cairo.

Al-Zaidi atirou os seus dois sapatos contra Bush durante uma conferência de imprensa em Bagdad com o primeiro ministro iraquiano Nouri al Maliki no Domingo.

Os sapatos não atingiram Bush.

XS
SM
MD
LG