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O abrandamento da economia mundial está agora a sentir-se através do mundo.

A China anunciou que pela primeira vez em sete anos as suas exportações caíram. Em Novembro registou se uma queda de dois por centos em relação ao mesmo mês do ano passado.

Por outro lado a companhia mineira britânica Rio Tinto disse que despedir 14 mil trabalhadores através do mundo ou seja quase 13 por cento da suas força de trabalho.

Por outro lado o director de questões económicas da Comissão Europeia disse que os países da zona do Euro poderão não recuperar até 2010.

O Banco Mundial disse, entretanto ter criado um programa de dois mil milhões de dólares para acelerar doações e empréstimos livres de juros a nações pobres.

GANA: CANDIDATOS PRESIDENCIAIS VÃO TER QUE DISPUTAR SEGUNDA VOLTA

A comissão eleitoral do Gana disse que vai ser precisa uma segunda volta para se decidir quem vai suceder ao Presidente John Kufuor.

Com quase todos os votos contados a comissão disse que o candidato do partido no poder Nana Akufo-Addo ficou em primeiro lugar mas com menos de 50 por cento dos votos necessarios para evitar uma segunda volta.

O seu opositor vai ser o líder da oposição John Atta Mills que obteve quase 48 por centos dos votos.

Seis outros candidatos foram eliminados.

A segunda volta está marcada para 28 de Dezembro.

ZIMBABWE: AUMENTA NUMERO DE VÍTIMAS DA CÓLERA

As Nações Unidas afirmam que o numero de mortes da cólera no Zimbabwe subiu para 775.

O gabinete humanitário das Nações Unidas disse que o numero total de casos conhecidos naquele país da África Austral cifra-se em mais de 16 mil e 100.

As estatísticas mais recentes vêm na sequência da advertência da Organização Mundial de Saúde que disse que o numero total das vitimas da epidemia poderá ultrapassar a casa dos 60.000 a menos que a mesma seja combatida a tempo.

MOÇAMBIQUE TAMBÉM AFECTADO POR EPIDEMIA

Entretanto a epidemia de cólera que assola o Zimbabwe já matou pelo menos quatro pessoas na localidade moçambicana de Espungabera, localidade fronteiriça da província Zimbabwiana de Mutare, confirmaram as autoridades locais.
De acordo com o governo distrital, foram diagnosticados mais de 20 casos naquele ponto da província de Manica, no centro do país.
Na localidade moçambicana de Espungabera foi já aberto um centro de emergência para o tratamento da cólera, de acordo com o administrador distrital de Mussorize, Vasco David Gaspar.
Mas, de acordo com o director provincial de Saúde de Manica, Quinhas Fernandes, pelos menos seis centros de emergência para o tratamento da cólera poderão ser abertos naquela província, concretamente em todas as principais fronteiras terrestres e nos distritos que dividem Moçambique e Zimbabwe

PRÉMIOS NOBEL QUESTIONAM CONSLEHO DE DIREITOS HUMANOS DA ONU

Por ocasião do sexagésimo aniversario da declaração dos Direitos Humanos da ONU, Prémios Nobel do Irão e Nigéria acusaram alguns países muçulmanos de abusos de direitos humanos.

Falando em Genebra a advogada iraniana Shirin Ebadi pôs em causa a composição do Conselho de Direitos Humanos da ONU do qual fazem parte vários países Árabes que são regularmente acusados de violarem eles próprios os direitos humanos.

O escritor nigeriano Wole Soyinka avisou por seu turno contra o que disse ser o relativismo cultural em que se pede a não muçulmanos para aceitarem "barbaridades" como os assassinatos de honra que são justificados como sendo tradição. Soyinka insistiu na necessidade de haver direitos humanos universais sem ter em conta a raça, religião ou sexo.

CHINESES ASSINLAM DIA DOS DIREITOS HUMANOS
Um grupo de 30 chineses, assinalou o dia internacional dos direitos humanos, com uma manifestação de protesto junto ao edifício do ministério dos negócios estrangeiros em Pequim.

A policia conseguiu dispersar os manifestantes, que se concentraram defrontes aquele edifício governamental por mais de uma hora, proferindo slogans e impedindo a remoção dos colegas do local.

Os manifestantes escolheram o ministério dos negócios estrangeiros para a acção de protesto, por acreditarem estar aquela estrutura do governo a liderar o plano de acção dos direitos humanos na China.

As manifestações coincidem por sinal com a assinatura por mais de 300 chineses de uma carta aberta, na qual os signatários apelam a reformas legais, a uma maior protecção dos direitos humanos e à democracia na China.

A declaração denominada Carta 2008 foi publicada ontem por um jornal chinês e inclui assinaturas de académicos, jornalistas, advogados e membros reformados do Partido Comunista Chinês, para além de activistas dos direitos humanos.

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