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Perfil do Sargento Tchama Yala


Até hoje, as autoridades judiciais guineenses consideram o sargento Tchama Yala como o cérebro do "complot" contra o presidente Nino Vieira.

O percurso do jovem militar guineense mostra-nos o perfil de uma figura que sempre esteve próxima das zonas de influência do poder.

Tchama Yala entrou para o exército guineense durante o conflito civil de 1998, tendo passado os 11 meses de combate como voluntário. Em 2000, integrou as forças armadas e, dois anos mais tarde, isto é, em 2004, participa numa tentativa de golpe de Estado destinada a reinstalar o então deposto presidente Kumba Yala.

Em 2005, Tchama Yala viria a fazer parte do grupo responsável pela segurança do candidato e futuro presidente Nino Vieira durante a campanha presidencial.

Após a eleição, a sua unidade foi escolhida para formar a guarda presidencial, tendo ele continuado no prestigioso corpo de segurança presidencial até 6 de Agosto, data em que se registou uma tentativa de golpe de Estado. Desde então, Yala viria a ser transferido para o Batalhão do Canchungo, no Norte do país.

De acordo ainda com as fontes policiais, Tchama Yala é sobrinho de Kumba Yala e é responsável pela ocupação de um dos anexos da Presidência da República guineense, por Kumba Yala, durante várias horas, em 25 de Maio de 2005. As mesmas fontes afirmam que ele seria igualmente o autor de um ataque, que fez dois mortos e vários feridos, entre polícias, em Junho de 2005, contra o Ministério do Interior.

Desde 23 de Novembro, altura da intentona, que Tchama Yala, o jovem sargento de pouco mais de trinta anos, é procurado pela Justiça em Bissau e ninguém, até hoje, sabe do seu paradeiro.

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