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Somália: Sauditas Negoceiam com Piratas

O ministro dos negócios estrangeiros da Arábia Saudita disse que os proprietários sauditas do navio petrolífero estão a negociar com os piratas que sequestraram a embarcação na costa da Somália.

Falando hoje em Roma, o príncipe saudita, Faul al-Faisal disse que os governantes sauditas não desejariam negociar com os autores do sequestro mas que entretanto a iniciativa de dialogar com os sequestradores teria partido dos próprios proprietários do navio.

O navio petroleiro Sirius Star sequestrado na costa do Somália, com os seus 25 tripulantes, transporta cerca de dois milhões de barris de petróleo, calculados em cerca de 100 milhões de dólares.

Enquanto isso, a marinha indiana revelou que um dos seus navios de guerra destruiu uma embarcação pirata, no Golfo de Aden.

Numa declaração publica, o ministro da defesa da Índia, disse que o navio de guerra INS Tabar tentou ontem abordar a embarcação pirata a sudoeste do porto de Salalah, no Oman.

Ainda segundo o governante indiano em reacção a disparos que teriam partido da embarcação pirata, as forças navais da Índia na região tiveram que ripostar, alvejando a embarcação pirata.

RDC: Rebeldes Respeitam Cessar-fogo

Na República Democrática do Congo o grupo rebelde do general Laurent Nkunka parece respeitar as suas promessas de cessar-fogo para a abertura de um corredor humanitário.

Um porta-voz da Missão de Capacetes Azuis das Nações Unidas no Congo, o tenente-coronel Jean-Paul Dietrich confirmou esta quarta-feira progressos na retirada dos rebeldes.

Os guerrilheiros liderados pelo o renegado general Nkunda prometeram retirar para 40 quilómetros das cidades de Kiwanja e Kanyabayonga, na província do Kivu Norte.

Os rebeldes consideram a retirada como uma demonstração do seu apoio ao processo de paz dirigido pelas Nações Unidas.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon já saudou esta acção da rebelião de Laurent Nkunda, e apelou a todas as partes em conflito que respeitem o cessar e permitam a passagem da ajuda humanitária para os milhares de deslocados de residentes do Kivu Norte.

Ruandesa Extraditada da Alemanha para a França

Uma destacada ruandesa foi extraditada da Alemanha para a França para enfrentar acusações de ligações com o assassínio que ajudou a despoletar o genocídio no Ruanda em 1994, durante o qual morreram mais de 800 mil tutsis e hutus moderados.

A assessora presidencial ruandesa Rose Kabuye foi presa sob mandato de captura francês por alegado envolvimento no assassínio em 1994 do então presidente ruandês Juvenal Habyarimana.

Rose Kabuye, que é a chefe do protocolo do actual presidente ruandês Paul Kagame, negou as acusações. Kagame condenou a detenção de Kabuye, qualificando as acusações contra ela sem base e destinadas a minar o seu governo.

As autoridades alemãs prenderam Rose Kabuye no dia 9 de Novembro em Frankfurt onde se encontrava em visita privada. As autoridades alemãs avisaram-na que seria presa se fosse à Alemanha.

Iemen – Apoio a Deslocados

A Human Right Watch apelou ao governo do Iémen bem como às forças rebeldes a apoiarem dezenas de milhares de deslocados civis ou aqueles que deixaram de receber as ajudas humanitárias.

Num relatório publicado esta Quarta-feira, esta organização internacional de defesa dos direitos humanos, denunciou que as autoridades e os rebeldes xiitas restringiram o acesso da ajuda humanitária à província de Sa’ada.

As duas partes lutam pelo controlo da parte noroeste do país desde 2004, tendo em consequência provocado a morte de milhares de pessoas.

Transição nos Estados Unidos

A imprensa norte-americana noticia que o Presidente-eleito, Barack Obama pediu ao antigo senador e líder democrata Tom Daschle para ser secretário da Saúde e dos Serviços Sociais.

Acrescenta-se que o antigo senador pela Dakota do Sul aceitou a oferta para gerir a política de saúde da próxima administração.

A equipa de transição de Obama não confirmou estas notícias mas anunciou que Daschle vai chefiar um grupo de conselheiros em política de saúde, que está a definir a política a seguir neste sector pela próxima administração.

Durante a campanha, Daschle liderou um grupo apartidário que procurou chamar a atenção para questões de saúde e pobreza no mundo em desenvolvimento. O antigo senador é autor de um livro, acabado de publicar, onde se propõe uma nova política de saúde nos Estados Unidos.

Enquanto isso, há também notícias que indicam que o antigo presidente Bill Clinton se submeterá a uma extensiva revisão ética caso a sua esposa, a senadora Hillary Clinton, seja nomeada para Secretária de Estado.

As notícias, que citam responsáveis partidários, acrescentam que Bill Clinton aceitou submeter a um escrutínio rigoroso futuras contribuições dadas à sua fundação, bem como projectos em que esteja envolvida a obra.

Obama estará a considerar os nomes de Hillary Clinton e o governador do México, Bill Richardson, para chefe da diplomacia norte-americana. Clinton e Richardson foram rivais de Obama na corrida à nomeação presidencial pelos democratas.

Para o posto de procurador-geral, equivalente a Ministro da Justiça, Obama nomeou o africano-americano Eric Holder, que foi assistente do procurador-geral durante a administração Clinton.

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