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Congo e Ruanda: Ban Ki Moon Esperançado Numa Solução


O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, manifestou-se esperançado em que os dois enviados que despachou para a República Democrática do Congo e para o Ruanda consigam conter aquilo que considerou como a situação muito séria na região.

O secretário-geral da ONU apelou aos rebeldes congoleses para que dialoguem em vez de combaterem, no momento em que as Nações Unidas advertem para uma crise humanitária de proporções catastróficas ao longo da fronteira entre o Congo e o Ruanda. Dois enviados das Nações Unidas assim como a principal diplomata americana para as questões africanas encontram-se, portanto, na região esperando o estabelecimento de negociações entre o governo congolês e os rebeldes tutsi. Um comandante tutsi, Laurent Nkunda, declarou um cessar-fogo unilateral depois de conter o seu avanço em direcção a Goma no Leste do Congo. Nkunda que comanda cerca de 10 mil combatentes ameaçou apoderar-se da capital provincial perto da fronteira ruandesa, a não ser que as forças internacionais de manutenção da paz internacionais garantam um cessar-fogo.

Ban Ki Moon apelou a Nkunda, o líder do grupo CNDP para que participe em conversações para impedir o recomeço das hostilidades que levaram a duas guerras nos últimos 12 anos envolvendo oito países africanos: "Apelo igualmente ao general Nkunda, da CNDP, para que mantenham a sua declaração de cessar-fogo e para que se empenhe no diálogo."

As Nações Unidas têm cerca de 17 mil capacetes azuis no Congo. Contudo, no momento em que começam a transferir forças para a zona fronteiriça, responsáveis da ONU advertiram que as suas forças não são suficientes para proteger os civis naquela zona. O secretário-geral da ONU, salientou, por outro lado, que a União Europeia continua dividida acerca do envio de mais tropas para o Congo: "Espero, sinceramente, que sejam capazes de concordar, mas , segundo um relatório que recebi, há alguns desentendimentos entre alguns membros da União Europeia."

Nkunda, apostado em proteger a minoria tutsi no Leste do Congo, rejeitou o acordo concluído em Janeiro, dizendo que o processo foi dominado pelo governo do presidente congolês, Joseph Kabila. Ban Ki Moon afirmou ainda que, nos úlitmos dois dias, tem vindo a manter contactos tanto com Kabila como com o presidente ruandês Paul Kagame. O governo congolês tem acusado o Ruanda de apoiar os rebeldes.

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