As autoridades somális afirmam que as potências estrangeiras estão autorizadas a usar da força contra os piratas que mantêm em seu poder um navio ucraniano, que transporta 33 tanques T-72, da era soviética, e outras armas pesadas.
Mohamed Jama Ali, director interino do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Somália, disse hoje, quarta-feira, aos jornalistas, que as outras nações podem tomar medidas contra os piratas, conquanto coordenem a sua acção com o governo somáli.
Os piratas exigem um resgate no valor de 20 milhões de dólares para a libertação do navio.
Navios de guerra e helicanhões americanos mantêm a embarcação sob constante vigilância. O navio encontra-se ancorado ao largo da cidade portuária somáli de Hobyo, no Oceano Indico.
Por outro lado, os piratas desmentem a notícia de que três deles teriam morrido num tiroteio a bordo do navio. Um porta-voz da organização marítima africana, Andrew Mwangura, disse que a luta eclodiu no rescaldo de uma altercação sobre se deviam ou não abandonar o navio, tendo os piratas ameaçado matar 21 membros da tripulação, se o resgate não lhes for pago a tempo.
Entretanto, o enviado somáli na Rússia, Embaixador Mohammed Handulle, disse numa conferência da imprensa em Moscovo, que o governo da Somália está prestes a estabelecer relações diplomáticas com as duas regiões secessionistas da Geórgia, a Abecássia e a Ossétia do Sul.