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A Liberdade de Religião Através do Mundo


O departamento de estado americano deu a conhecer o seu relatório anual sobre a liberdade de religião através do mundo. O relatório é emitido todos os anos conforme exigido pelo Congresso americano.

Os países africanos de língua portuguesa são vistos pelas autoridades americanas como respeitando na sua totalidade essa liberdade.

Com efeito, na sua analise por país da liberdade religiosa o departamento de estado considera que todos os países africanos de língua portuguesa respeitam na generalidade e na pratica a liberdade religiosa.

Ha alguns pequenos problemas como seria talvez de esperar. No caso de Moçambique, por exemplo, o documento faz notar que não ha casos conhecidos de discriminação ou abusos devido à afiliação religiosa e sublinha que proeminentes dirigentes moçambicanos promovem a liberdade da religião.

Contudo, diz o documento, dirigentes muçulmanos e jornalistas afirmam existir o que chamam de uma discriminação silenciosa contra a comunidade muçulmana. Esses críticos fazem notar a celebração do 25 de Dezembro como dia da família, embora oficialmente não haja feriados nacionais.

No que diz respeito a Moçambique o documento faz notar a existência ainda de problemas relacionados com a ocupação pelo governo de propriedades da igreja nas províncias de Inhambane, Maputo, Niassa e Zambézia.

Contudo o documento frisa que devido à complexidade da situação e aparentes contradições na lei a igreja católica prefere colaborar com o governo para alcançar uma solução e não fazer uso dos tribunais.

No que diz respeito a Angola, o documento depois de notar também a existência e respeito na pratica da liberdade religiosa afirmam ter havido casos isolados de abusos ou discriminação com bases nem crenças religiosas.

As atitudes publicas para com o Islão são na generalidade negativas, diz o documento que faz notar as diferenças culturais entre os angolanos e imigrantes muçulmanos da África Ocidental como a base para opiniões negativas para com o Islão e a percepção de uma ligação entre o Islão e imigração clandestina.

O documento faz notar que em Angola o clero regularmente critica as políticas do governo.

No caso de Cabo Verde o documento diz que a igreja católica goza de uma posição privilegiada no país. A igreja católica recebe tempo de antena na televisão por parte do governo e vários feriados nacionais são de natureza religiosa católica.

Tal como no caso de Cabo Verde o documento diz que em São Tomé e Príncipe e na Guiné Bissau a liberdade religiosa é protegida.

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