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Hillary Clinton Insiste em Continuar na Corrida


A candidata à nomeação às presidenciais americanas pelo Partido Democrático, Hillary Clinton, não está a dar sinais de querer abandonar a corrida, apesar dos apelos lançados por alguns dos mais influentes membros do seu partido, que a têm exortado a reconhecer a vitória do candidato Barak Obama.

Hillary Clinton fez ontem campanha na Virgínia Ocidental, onde vão ter lugar eleições na próxima terça-feira, e deixou poucas dúvidas de que vai continuar na prova, apesar dos resultados desapontadores obtidos na Carolina do Norte e em Indiana, esta semana. Disse Hillary: “ Penso que vamos continuar na corrida para que as vozes do povo da Virgínia Ocidental sejam ouvidas e para que os seu votos sejam contados. Isto é uma repetição do que já aconteceu nestas eleições. Em Washington, havia quem quisesse que terminássemos a nossa campanha e foi quando ganhei as eleições em New Hampshire. Tivemos depois enormes vitórias na super-terça-feira seguinte, depois ganhei no Ohio e no Texas e na Pensilvânia e ninguém esperava que eu ganhasse no Estado de Indiana. Eu sou candidata à presidência em todos os 50 Estados e quero ter a certeza que iremos contar os votos em todos os 50 Estados.”

A Virgínia Ocidental é um dos seis Estados onde falta realizar eleições entre os dois candidatos do Partido Democrático. As primárias irão ter minar no dia 3 de Junho. Disse o chefe da campanha de Hillary Clinton, Terry McAuliffe: “ Penso que os super-delegados irão pronunciar-se rapidamente, no prazo de uma ou duas semanas depois do dia 3 de Junho e eu penso que, então, estará tudo terminado. Não vejo a corrida ir até à convenção. Teremos um candidato em Junho. Mas, com se milhões de pessoas ainda por votar, vamos deixá-los votar.”

A maior parte dos quase 800 super-delegados decidiram já o seu apoio aos senadores Barak Obama e a Hillary Clinton e os que ainda não decidiram irão determinar o vencedor da corrida à nomeação pelo Partido Democrático.

Alguns democratas estão preocupados que esta longa corrida eleitoral e o amargo debate sobre a nomeação esteja a prejudicar as chances do partido face ao candidato republicano, o senador John McCain, na corrida final para a Casa Branca, em Novembro próximo.

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