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Zimbabwe: Oposição Adverte Quanto a Fraude Eleitoral


No Zimbabwe, o principal partido da oposição acusa o governo de ter um plano para cometer fraude nas eleições presidenciais e parlamentares do próximo sábado, dia 29 de Marco.

Responsáveis do Movimento para a Mudança Democrática dizem que a comissão eleitoral ordenou a impressão de nove milhões de boletins de voto, apesar de só existirem seis milhões de eleitores recenseados.

O MDC acrescenta que apenas foram impressos 600 mil boletins de voto por correspondência, quando existem apenas uns quantos milhares de funcionários governamentais espalhados pelo mundo.

A oposição diz ter tido conhecimento destas ordens através de documentos governamentais, divulgados secretamente. Até agora, o governo não comentou.

Vários governos e o grupo Human Rights Watch expressaram já as suas dúvidas sobre se as eleições de sábado serão livres e justas.

O governo zimbabweano proibiu a presença de observadores ocidentais.

No domingo, o líder do MDC, Morgan Tsvangirai, disse estar à espera de que os seus inimigos deitem mão a tudo para ganharem.

Fazendo comício em Bulawayo, Mugabe disse aos participantes para não votarem no MDC, pois seria um desperdício se o fizessem, pois o MDC nunca governará o país.

O presidente Mugabe governa o Zimbabwe desde a independência da Grã-Bretanha, em 1980. Os críticos acusam-no, no passado, de ter cometido fraudes eleitorais para se manter no poder.

Grande parte da campanha desenrola-se em redor do desempenho económico de Mugabe. O Zimbabwe encontra-se numa situação económica extremamente difícil com faltas crónicas de alimentos e combustível e uma taxa de inflação de mais de 100-mil por cento ao ano
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