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A Digressão Africana de Angela Merkle


Durante a última escala da chanceler alemã, Angela Merkle, na sua primeira digressão pela África Sub-Sahariana, esta reuniu-se com a presidente da Libéria, Ellen Johson Sirleaf, para debater as forma como gerar uma situação de prosperidade económica aquele nação, enquanto recupera de uma guerra civil recente. Para muitos, a visita de Merkle aumentou as esperança de um aumento da ajuda alemã e da criação de empregos.

Depois do seu encontro com a presidente Sirleaf, a chanceler alemã disse ter debatido a necessidade da Libéria sair da pobreza. Merkle identificou algumas áreas em que o país necessitará de apoio, incluindo os sectores da educação, saúde e desenvolvimento económico:“É do meu e do nosso interesse ver este país, que tem sido dilacerado por conflitos internos, ser capaz de reparar as suas infra-estruturas para atingir o potencial e a criatividade do seu povo”.

A estudante liberiana Deddeh Sannah afirma ter esperança que um estreitamento de relações entre Merkle e Sirleaf signifique o relançar das indústrias que foram destruídas pela guerra.

Um grupo germano-liberiano explorava uma mina de ferro no distrito de Bong, décadas antes da guerra civil, mas abandonou as instalações quando as tropas rebeldes avançaram para essa área: “Quando ouvi dizer que a chanceler alemã vinha de visita fiquei realmente contente porque sabemos que, no passado, a Alemanha estava empenhada num projecto nas minas de Bong e, desde a guerra, os trabalhos pararam. Sabemos o nível de destruição que teve lugar e, por isso, temos esperança que a visita tenha para nós um significado positivo e que as minas voltem a funcionar”.

Vicent Chounse, de Monróvia, afirma ter esperanças de que esta visita signifique mais do que as palavras e as boas intenções e que resulte em empregos e em ajuda de que a a capital liberiana necessita, como é o caso de serviços básicos: “Esperamos que esta visita seja uma visita positiva, que não seja apenas cheia de grandes promessas, sem as cumprir. Se assim for, sentir-nos-emos feridos e desapontados”.

A chanceler Merkle gerou controvérsia durante a sua digressão africana quando disse que o presidente Robert Mugabe, do Zimbabwe, não deveria ser impedido de participar na Cimeira União Africana-União Europeia, marcada para Dezembro deste ano para Lisboa. Esta posição coloca-a em contradição com outros líderes europeus que querem boicotar a participação de Mugabe. Mas, responsáveis da União Europeia apoiaram a posição da chanceler alemã que querem ver convidados para a cimeira todos os países africanos.

A digressão de oito dias de Angela Merkle por África incluiu visitas à Etiópia e África do Sul, onde debateu a problemática da SIDA, dos Direitos Humanos e do aquecimento global.

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