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Luta Contra a SIDA: Laura Bush Vai Visitar Moçambique


O presidente George Bush apelou ao Congresso dos Estados Unidos a apoiar a expansão significativa do programa de ajuda aos pacientes da SIDA nos países em vias de desenvolvimento.

Lançado, em 2003, pelo presidente Bush, o plano, orçado em vários milhões de dólares, destinava-se ao combate da SIDA em 15 países, maioritariamente de África.

Elegendo a prevenção, o tratamento e o apoio aos serviços que lidam com a doença como vectores chave no combate da doença, o programa está agora na sua recta final, ou seja, prestes a concluir os cinco primeiro anos para os quais fora concebida a sua implementação inicial.

E, ontem, o presidente Bush voltou a exortar o Congresso americano não só a prorrogar o programa por mais cinco anos, mas, igualmente, a duplicar os fundos, dos 15 mil milhões iniciais para 30 mil milhões de dólares.

“ A América vai trabalhar com os governos, com o sector privado, com as agremiações, as organizações religiosas para que sejam alcançados objectivos comensuráveis, no apoio ao tratamento destinado a dois ponto cinco milhões de pessoas, na prevenção de mais de 12 milhões novos casos de infecção pela doença e no apoio de 12 milhões de pessoas portadoras da doença, incluindo os mais de cinco milhões de órfãos e crianças vulneráveis.”

O anúncio de mais fundos americanos para o combate da SIDA no mundo foi ontem feito pelo presidente americano num evento que teve lugar na Casa Branca e em que George Bush esteve ladeado por alguns dos mais acérrimos apoiantes do programa, de dois responsáveis de clínicas de doentes da SIDA no Quénia e no Haiti, para além de uma mulher sul-africana que tem coordenado um programa destinado às mães que, tal como ela, são portadoras do vírus HIV, causador da SIDA.

O plano de emergência do presidente para o combate da SIDA concentra-se basicamente em 12 países africanos, para além do Haiti, da Guiana e do Vietname.

Bush aproveitou, igualmente, ontem, a ocasião, para anunciar a digressão da Primeira Dama a África.

Agendada para finais de Junho próximo, Laura Bush vai visitar a Zâmbia, Moçambique, o Senegal e o Mali com a missão de constatar no terreno o sucesso do programa.

Reagindo ao anúncio de mais fundos americanos para o combate da SIDA no mundo, os activistas da luta contra a doença saudaram a iniciativa e reconheceram o facto do programa da administração americana ter estado a marcar a diferença nos países onde foi implementado.

Apesar disso, os activistas exortaram o governo dos Estados Unidos a devotar mais fundos a causa, com base na alegação de que só com um esforço sustentável será possível vencer a batalha contra a SIDA no mundo.

Realce-se que o anúncio de mais fundos americanos para o combate da SIDA surge precisamente numa altura em que administração do presidente George Bush procura reforçar o seu engajamento com os pressupostos do desenvolvimento e dos Direitos Humano no mundo , isto nas vésperas da cimeira do grupo das nações mais ricas do planeta, os chamado G-8, agendada para a próxima semana na Alemanha.

Recorde-se que, já na terça-feira, o presidente George Bush tinha anunciado o reforço das sanções contra o governo do Sudão, num gesto entendido de pressão sobre Cartum, por forma a que este ponha fim à onda de violência na conturbada região de Darfur.

Para hoje, espera-se que o presidente e numa intervenção aqui na capital dos Estados Unidos, Washington, anuncie o conteúdo da agenda internacional da sua administração.

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