Links de Acesso

Melhorar a Situação em Darfur


O representante especial da China, Liu Guijin, regressou a Pequim depois de ter efectuado uma visita de cinco dias ao Sudão que incluiu encontros com dirigentes sudaneses e deslocações a campos de refugiados em Darfur.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu, disse que Liu elogiou os dirigentes sudaneses por trabalharem para melhorar a situação em Darfur, mas que pressionou também Cartum para implementar o plano do antigo secretario-geral da ONU, Kofi Annan, que prevê o estacionamento de “capacetes azuis” na região.

“A China espera também que o Sudão possa exercer mais flexibilidade em implementar o plano de Annan, acelerar e pressionar o progresso político de Darfur e consequentemente melhorar a sua situação humanitária e de segurança”.

Cartum aceitou em principio o plano Annan, mas não permitiu a presença de soldados de manutenção da paz da ONU em Darfur para ajudar as forças da União Africana já na região.

Mais de 200 mil pessoas foram mortas e dois milhões ficaram sem casa durante quatro anos de conflito em Darfur, onde milícias apoiadas pelo governo sudanes foram acusadas de genocídio e violações em massa.

A China tem sido acusada de usar o seu veto no Conselho de Segurança da ONU para bloquear a pressão internacional sobre o Sudão para autorizar uma força de manutenção de paz das Nações Unidas mais forte.

A China é um grande comprador de petróleo sudanes e fornecedor de armas a Cartum. O governo de Pequim tem estado sobre pressão internacional para usar a sua influencia para pressionar o Sudão sobre o caso de Darfur.

A China tornou-se mais vocal em pressionar publicamente o Sudão para autorizar “capacetes azuis” da ONU, mas continua a afirmar que o envio desses soldados para Darfur deve ter o consentimento de Cartum.

XS
SM
MD
LG