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Assistência Humanitária a Darfur Ameaçada


O subsecretário da ONU para as Questões Humanitárias alertou para o facto de a operação de assistência que sustenta a região sudanesa de Darfur, se encontra prestes a fracassar por razoes de insegurança.

O enviado especial da ONU, John Holmes alertou para o facto de a assistência humanitária a Darfur estar a ser ameaçada pela continua insegurança e apelou ao fim das restrições colocadas pelo governo sudanes aos trabalhadores da ajuda internacional.

Holmes fez esta afirmação na capital sudanesa, Cartoum, após uma visita de dois dias.

'Se não estimularmos a parceria entre os membros da comunidade internacional e o governo; se os problemas piorarem esta iniciativa humanitária pode começar a fracassar com possíveis consequências catastróficas para as populações.'

Holmes foi objecto de restrições durante a visita, tendo sido impedido pela segurança sudanesa de visitar o campo Kassab no norte de Darfur.

Residentes do campo tem informado que continuam a enfrentar a ameaça de violação por parte de membros da milícia árabe Janjaweed.

O governador do estado norte de Darfur pediu mais tarde desculpas a Holmes por não ter conseguido visitar o campo de refugiados.

Uma serie de violentos ataques, registados nos finais do ano passado, contra instalações das agencias de ajuda, por assaltantes armados provocaram uma retirada missiva dos trabalhadores humanitários de Darfur.

Algumas agencias humanitárias ainda não regressaram a região.

O Sudão tem sido acusado de forcar o pessoal humanitário a passar por longos processos para obterem vistos e autorizações de trabalho na região.

O Sudão é igualmente acusado de armar as milícias Janjaweed para esmagarem uma revolta por parte de agricultores africanos, que teve inicio há quatro anos atras.

Especialistas avaliam em 200 mil o numero de pessoas que foram mortas e em mais de dois milhões e meio de outras que foram obrigadas a fugir.

A deslocação de Holmes ao Sudão foi a primeira escala de uma digressão por três nações que inclui visitas ao Chade e a Republica Centro Africana.

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