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Apelo de Ban Ki Moon à Liderança da Guiné-Bissau


Na sequência da tensão gerada pelo assassinato do ex-chefe de Estado Maior da Armada guineense, o comodoro Lamine Mohamed Sanhá, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, apelou ao governo e líderes políticos na Guiné Bissau para que exerçam contenção e e deem prioridade aos objectivos do desenvolvimento e da reconciliação nacional no país.

Ban Ki-moon manifestou-se preocupado com o aumento da tensão naquele pais lusófono, decorrente das manifestações de protesto despoletadas pelo assassinato daquela alta patente das Forças Armadas guineenses, assim como com a morte de um dos manifestantes, vítima da brutal intervenção das forcas de segurança.

A posição de Ban Ki-moon foi revelada à imprensa, em Nova Iorque, pela porta-voz daquela organização mundial, Michele Montas. Ban Ki Monn exortou os guineenses a não fazerem justiça pelas suas próprias mãos e disse às partes envolvidas para tentarem encontrar uma solução negociada para as divergências internas e impedirem que o ciclo da impunidade prevaleça.

Recorde-se que, no passado mês de Dezembro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu alargar por mais um ano, o mandato da missão da ONU para a manutenção da paz na Guiné Bissau, num esforço tendente a evitar que o país descarrile de novo para um conflito da dimensão da guerra civil que, em finais da última década, provocou milhares de mortos e destruiu por completo as principais infra-estruturas do país.

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