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Bush na Cimeira da NATO


O presidente GW Bush encontra-se na Estónia, no início de uma visita à Europa e ao Médio Oriente que irá ter como ponto fulcral os conflitos no Afeganistão e no Iraque.

Esta é a primeira visita à Estónia feita por um presidente americano e, fontes da Casa Branca afirmam que Bush irá focar a sua atenção, em larga medida, em questões económicas bilaterais e de segurança.

A América é o décimo primeiro parceiro económico da Estónia e o segundo logo a seguir à Rússia entre os parceiros europeus. A Estónia apoiou as operações militares americanas no Afeganistão e no Iraque contribuindo com tropas para ambos os teatros de guerra. Tropas da Estónia participam, igualmente, em operações de manutenção da paz no Kosovo e na Bósnia.

Bush inicia a sua visita à Estónia esta terça-feira com conversações com o presidente da Estónia, Toomas Henddrik Ilves. Os dois presidentes vão participar numa conferência de imprensa antes de um almoço que vai ter lugar na Casa da Ópera.

O presidente Bush segue depois para a vizinha Letónia para um encontro com a presidente Vaira Vike-Freiberga . Bush irá proferir um discurso perante uma conferência internacional a decorrer na Universidade da Letónia sobre o futuro da NATO antes de ter um jantar de trabalho com os líderes da NATO.

A Cimeira da NATO deverá ser dominada pela situação no Afeganistão, onde a Aliança Atlântica assumiu o comando da força internacional que está a apoiar o governo do presidente eleito Hamid Karzai.

Com onze países que não pertencem à NATO a participar na missão no Afeganistão, o presidente Bush que um compromisso a longo prazo por parte dos países membros das Aliança para uma melhor destas nações no trabalho de planificação da NATO.

Na cimeira da NATO, os líderes presentes irão convidar o Japão, a Austrália, a Coreia do Sul, a Suécia e a Finlândia a cooperar mais de perto no treino, incluindo das forças especiais.

Responsáveis da Administração Bush afirmam que o presidente irá, igualmente, exortar alguns Estados membros a aumentar as suas despesas e a levantar restrições relativamente às zonas onde as suas tropas podem actuar no Afeganistão, bem como as funções que desempenham.

Da Letónia, Bush segue para a Jordânia para conversações com o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki. O conselheiro para as questões de Segurança Nacional, Stephen Hadley afirma que a Administração Bush não está à espera que dessas conversações saia um comunicado final com uma tomada de posição bombástica.

Espera-se que Bush e al-Maliki irão debater a missão de uma comissão conjunta estabelecida para acelerar a transferência de mais responsabilidades para o governo iraquiano e sobre a melhor forma de apoiar essa transição.

O rei Abdulah, da Jordânia, afirma ser necessária uma acção decisiva para evitar uma maior degradação da situação de segurança no Médio Oriente e advertiu para a existência de três guerra civis no Médio Oriente: no Iraque, Líbano e com os territórios palestinianos.
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