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Bush Multiplicou-se em Contactos em Hanói


O presidente Bush procura o apoio da China e da Rússia para uma tomada de posição dura face às ambições nucleares da Coreia do Norte. Em Hanói, Bush reuniu-se com os presidentes de ambos os países no último dia da Cimeira de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), que decorreu no Vietname.

O presidente teve, no domingo, uma agenda preenchida com reuniões com o presidente Hu Jintao, da China e com Vladimir Putin, da Rússia. E ficou claro que a questão da Coreia do Norte esteve no topo da agenda dos debates.

A Cimeira da APEC deu também a Bush oportunidade para se reunir individualmente com os líderes de quatro outros países envolvidos nas conversações envolvendo seis nações e destinadas a fazer face às aspirações nucleares da Coreia do Norte.

No sábado, o presidente americano reuniu-se com o primeiro-ministro Shinzo Abe, do Japão, e com o presidente sul-coreano Roh Moo-hyun.

O objectivo dos encontros foi o de pressionar a Coreia do Norte a fazer progressos reais nas conversações, que se arrastam vai para três anos, e cuja próxima sessão ainda não foi marcada.

Foi há pouco tempo que Pyongyang concordou em retomar as conversações, após um ano de boicotes, mas fê-lo só depois de ter realizado, em Outubro, a sua primeira experiência nuclear de sempre, o que levou à aplicação de sanções por parte das Nações Unidas.

Quando George W. Bush se reuniu, em Hanói, com o presidente Hu, do Vietname, falou da determinação da China e dos EUA em enfrentar problemas difíceis, tais como garantir uma Península Coreana desnuclearizada: “A China é uma nação muito importante e os EUA estão em crer que, cooperando, podemos ajudar a resolver problemas, tais como a Coreia do Norte e o Irão”.

O líder chinês não fez qualquer referência à questão nuclear global e limitou-se a focar a sua atenção na área da cooperação bilateral.

O presidente Hu Jintao disse que as relações EUA-China estão a sofrer um alargamento positivo. E citou melhorias no equilíbrio comercial com a América e o aumento da cooperação entre as marinhas de guerra dos EUA e da China.
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