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Crise Humanitária Iminente no Líbano


Israel realizou mais ataques aéreos no Líbano, matando dezenas de civis, enquanto mísseis do Hezbollah atingiam o norte de Israel.

Os militantes travaram um confronto com militares israelitas dentro da fronteira do Líbano, enquanto prosseguia a violência em Gaza e na Margem Ocidental.

São crescentes as preocupações de uma crise humanitária iminente no Líbano.

Aparelhos israelitas atacaram zonas ao redor de Beirute e nas regiões sul e oriental, alvejando aquilo que os militares sustentam ser bastiões do Hezbollah.

Um general israelita do comando norte afirmou que a ofensiva se encontra num estagio avançado, mas que ainda não está concluída.

O general confirmou a terem começado operações terrestres dentro da fronteira libanesa e terem ocorrido confrontos com elementos do Hezbollah. O mesmo oficial general frisou que embora o Hezbollah tenha sido atingido, não poder indicar quanto terá sido degradada a sua capacidade.

Mais de duas centenas e meia de libaneses foram mortos, e as Nações Unidas avaliam em meio milhão o numero de pessoas que terão fugido das suas residências, tendo as agencias de assistência alertado para a iminência de uma crise humanitária. Por outro lado milhares de estrangeiros estão a deixar o país.

Militantes do Hezbollah dispararam mais mísseis contra a região norte de Israel, tendo mais de duas dezenas de israelitas sido mortas desde que a onda de violência teve inicio do passado dia 12 quando o Hezbollah realizou uma incursão, matando oito militares israelitas e raptado dois outros.

O departamento de Estado norte americano e a Grã Bretanha tem classificado o Hezbollah como sendo uma organização terrorista.

Embora as atenções internacionais permaneçam centradas no Líbano, prosseguem na Faixa de Gaza as operações militares israelitas, com fontes da segurança palestiniana indicado que só nesta quarta feira foram mortas seis pessoas.

O porta voz do governo palestiniano, Ghazi Hamas acusou as nações árabes e a comunidade internacional de impassividade perante aquilo que classificou de crimes sem precedentes cometidos por Israel.

Numa intervenção na radio palestiniana Hamad acusou os Estados Unidos e alguns países europeus de terem dado luz verde a Israel para continuar a matar e a destruir as infra-estruturas, não apenas no Líbano como igualmente nas áreas palestinianas.

Mais de uma centena de palestinianos foram mortos desde que Israel desencadeou há varias semanas a sua ofensiva em Gaza numa tentativa para por termo ao lançamento de foguetões e assegurar a libertação de um militar israelita raptado por militantes palestinianos.

Forças israelitas têm efectuado igualmente operações militares na Margem Ocidental.

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