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Combater o Trafico de Pessoas


Ministros de 26 países africanos adoptaram um plano conjunto para combater o trafico de pessoas na região.

Os 15 países membros da ECOWAS e onze nações da Comunidade Económica dos Estados Centro Africanos acordaram intensificar a campanha contra o trafico de seres humanos no continente.

Os ministros acordaram em cooperar em temas como repatriamento das vitimas de trafico humano e proceder a extradição dos traficantes.

Ester Guluma, a directora regional da UNICEF, e co patrocinadora do encontro apresentou algumas das medidas previstas no plano.

‘O plano de acção envolve muitas coisas que tem grande significado para a região, incluindo coisas como a aplicação da documentação. Estamos a falar de trafico através das fronteiras, e a documentação é extremamente importante. Aborda a capacidade dos agentes das forças da ordem, agentes da policia, de agentes da imigração, e aborda a avaliação da fiscalização. E isto por que não estamos na posse de dados, nunca sabemos quantas são as pessoas traficadas.’

Entidades oficiais sustentam serem, anualmente, milhares o numero das crianças que são objecto de trafico através da África ocidental e central, a maioria das quais devido a pobreza.

O trafico de pessoas constitui um problema grave na Nigéria, onde as crianças são introduzidas dos países vizinhos como trabalhadores domésticos, e as mulheres são enviadas para trabalhar como prostitutas na Europa e no Médio Oriente.

O ministro da Justiça nigeriano, Bayo Ojo acredita que a adopção do plano demonstra a vontade política dos governos africanos.

‘Ao mesmo tempo que saúdo as iniciativas dos especialistas, estou optimista que a adopção e a assinatura destes instrumentos ficam a assinalar o inicio de um golpe decisivo para exterminar da escravatura moderna. Os nossos parceiros internacionais viram a determinação e o compromisso para atacar o monstro, e tomarmos nas nossas mãos o destino do nosso continente.’

A Organização Internacional do Trabalho sustenta que pelo menos 50 milhões de crianças encontram-se envolvidas em actividades económicas na África sub saariana um numero muito superior do que qualquer parte do mundo.

Trata-se da primeira vez que países de uma região chegaram a acordo sobre uma estratégia regional comum e um plano de acção para combater o trafico humano, reconhecendo que se trata de um problema trans nacional exigindo uma solução trans nacional.

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