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Resolução Condenando


Numa votação com 79 votos a favor e 19 contra, o Senado aprovou uma resolução - não obrigatória - condenando qualquer amnistia que o governo iraquiano possa conceder a insurrectos que mataram ou feriram soldados americanos.

Embora o governo do primeiro-ministro Nouri al-Maliki subsequentemente tenha negado que estivesse a considerar uma amnistia, membros do Congresso dos Estados Unidos não estão convencidos e querem evitar que qualquer ideia desse tipo se torne realidade.

Membros democratas da Câmara dos Representantes durante uma conferencia de imprensa no Capitólio anunciaram uma resolução que apela ao presidente Bush para tornar claro ao governo iraquiano que qualquer plano de amnistia seria inaceitável.

O congressista democrata da Carolina do Norte, Bob Etheridge, estava acompanhado por Bill Pascrell, de Nova Jersia, e Ike Skelton, do Missouri.

ETHERIDGE: “Nenhuma amnistia para insurrectos iraquianos com sangue Americano nas mãos”.

PASCRELL: “...é como se fosse um dedo espetado num olho da América e o publico americano não ira concordar”.

SKELTON: “Não somos a favor da amnistia para aqueles que assassinam, estropiam ou matam as nossas tropas”.

Os democratas propuseram uma resolução conjunta expressando o que chamaram de “sentimento de Congresso”. Tais resoluções devem ser aprovadas pela Câmara dos Representantes e o Senado.

Baseando no principio de que o governo iraquiano “poderá estar a considerar um plano a longo prazo” que inclua a amnistia, a resolução apela ao presidente Bush para notificar o governo do Iraque de que os Estados Unidos “se opõem fortemente a concessão da amnistia a qualquer pessoa que tenha atacado, raptado, ferido ou morto membros das Forças Armadas dos Estados Unidos, ou cidadãos americanos”.

O congressista democrata John Larson afirmou:

“Sugerimos fortemente que o presidente use toda a força e poder do seu gabinete para persuadir os iraquianos a compreenderem que somos muito claros na matéria respeitante ao que acontece as nossas tropas e civis no Iraque.”

A presença militar dos Estados Unidos no Iraque tem sido matéria de numerosos debates no Congresso.

Na semana passada, a Câmara dos Representantes realizou um debate de 14 horas sobre uma resolução elaborada pelos Republicanos rejeitando qualquer calendário para a retirada das tropas americanas do Iraque.

No Senado, que aprovou no ano passado uma resolução estipulando que 2006 seria um “ano de transição” no Iraque, os senadores debateram duas emendas dos Democratas lidando com a questão da retirada das tropas americanas do pais, aguardando-se pela sua votação.

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