O primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, está a iniciar a sua primeira digressão pela Europa onde se irá avistar com o primeiro-ministro britânico e com o presidente Jacques Chirac, da França.
O primeiro-ministro Ehud Olmert vai tentar promover o seu plano para uma retirada unilateral de Israel de maior parte da Margem Ocidental junto do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, e do presidente Jacques Chirac, de França. Ao abrigo desse plano, Israel irá anexar a maior parte dos maiores colonatos e irá definir as suas fronteiras finais até ao ano 2010.
Olmert afirma que, com a eleição do grupo militante islâmico Hamas, que pretende a destruição de Israel, Israel tão tem parceiro para debater um acordo de paz: ”Não iremos negociar e não iremos dialogar com a Autoridade Palestiniana que é dominada por uma organização terrorista.”
A Grã-Bretanha e a França expressou profundas reservas acerca do plano, estando em crer que Israel deveria procurar negociar a paz, em vez de tomar decisões unilaterais. Londres e Paris receiam também que as fronteiras que Israel irá definir não concedam aos palestinianos território suficiente para que exista um Estado viável.
A Europa tem sido frequentemente crítica das acções de Israel em relação aos palestinianos e, por isso mesmo, Israel tem preferido coordenar as suas políticas com o seu mais próximo aliado:os EUA. O público israelita vê a Europa, regra geral, como pró-árabe, mas Olmert diz acreditar necessitar tanto do apoio europeu como americano para pôr em prática o seu plano de retirada.
Olmert visa também uma postura europeia mais firme relativamente ao programa nuclear iraniano perante o qual Israel se tem demonstrado crescentemente alarmado relativamente acerca das intenções do Irão desde Outubro, quando o presidente iraniano ameaçou fazer desaparecer do mapa o Estado de Israel:
”Ninguém pode ignorar o facto de que, enquanto o presidente do Irão está a falar da liquidação do Estado de Israel, está igualmente a bater-se para obter armas não-convencionais para apontar ao Estado de Israel.”
O primeiro-ministro de Israel espera que os EUA e a Europa possam travar o programa nuclear iraniano. Se o não fizerem, Israel já tornou claro que existe uma opção militar para o fazer