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Bush Preocupado com a Situação na Somália


O presidente George W. Bush afirma que está a acompanhar de perto a situação na Somália, onde combatentes islâmicos avançam para Norte depois de terem assumido o controlo da capital, Mogadixo.

Bush afirma que a situação na Somália fornece razões suficientes para causar preocupação: ”Obviamente, quando há instabilidade em qualquer parte do mundo, nós ficamos preocupados. E há instabilidade na Somália.”

Falando a jornalistas durante a visita que efectuou à fronteira americana com o México. Bush disse que esta instabilidade poderá permitir que terroristas da Al Qaida se instalem e usem a Somália como base para as suas operações: ”A primeira preocupação, claro, será assegurarmo-nos de que a Somália não se irá transformar num oásis para a Al Qaida, que se não venha a transformar num local para os terroristas conspirarem e fazerem os seus planos.”

O presidente Bush adiantou ter debatido o problema com a Secretária de Estado Condoleezza Rice e indicou que irá manter mais conversações sobre aquela matéria quando regressar a Washington esta quarta-feira à tarde: ”Estamos, portanto, a acompanhar o problema cuidadosamente e iremos traçar uma estratégia quando regressar a Washington sobre a melhor forma como responder aos últimos incidentes na Somália.”

Combatentes islâmicos na Somália estão agora a movimentar-se para Norte, depois de terem assumido o controlo de Mogadixo, na segunda-feira. O próximo objectivo é Jowhar, uma cidade dominada por uma coligação de senhores da guerra que, durante meses, expulsaram os islâmicos da capital somali.

As milícias islâmicas têm prometido transformar a Somália num Estado religioso, mas a coligação de senhores da guerra insiste que a batalha não está terminada em Mogadixo e que irão contra-atacar para reconquistar o território perdido.

A Administração Bush tem-se recusado a confirmar ou a desmentir acusações de que estará a apoiar a coligação dos senhores da guerra. Quando questionado sobre essa questão o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack, limitou-se a dizer que os EUA têm um forte interesse em combater forças terroristas no Corno de África.

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