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África Oriental: Aprovado Orçamento para Brigada de Intervenção Rápida


Ministros da Defesa e representantes do Djibuti, Somália, Ruanda, Uganda, Etiópia, Sudão e do Quénia reunidos na capital queniana, Nairobi, aprovaram o orçamento da futura brigada de prevenção e de reacção rápida a conflitos na África Oriental.

Os chefes de Estado dos países envolvidos na formação dessa força especial reúnem-se, por seu lado, em Junho próximo, para finalizar os arranjos finais da força regional que vai, em princípio, integrar militares de 13 nações da região.

Nas declarações de abertura da reunião, funcionários de sete nações da região a Autoridade Inter-Governamental para o Desenvolvimento, conhecido pela sigla IGAD, a par de representantes da União Africana e dos governos regionais realçaram a importância da urgência na criação dessa brigada de prevenção de conflitos da África Oriental.

O director daquele órgão, o IGAD, Daniel Yifru, explicou a importância da existência daquela força, dizendo que vai permitir aos Estados da África Oriental trabalharem em conjunto em prol dos objectivos da paz, da segurança e estabilidade na região.

A Autoridade Inter-Governamental para o Desenvolvimento tem estado envolvida na organização da força comum da África Oriental, no quadro de uma iniciativa mais abrangente patrocinada pela União Africana e que tem por propósito assegurar a estabilidade no continente africano.

Mas, a partir de agora, passará a existir uma nova organização integrada igualmente por Estados que não pertencem ao IGAD e que terá por funções a coordenação das operações da brigada de intervenção da região oriental do continente africano.

Numa entrevista recente, o coordenador da unidade de prevenção, gestão e resolução de conflitos, Peter Marwa, disse a VOA que a Brigada Operacional da África Oriental contará, à partida, com quatro mil e quinhentos soldados, mil polícias para além de um número ainda indeterminado de pessoal civil de apoio.

Marwa salientou ainda, na altura, que a lenta reacção internacional ao genocídio no Ruanda em 1994, constitui um dos factores de vulto a necessidade de constituição de uma força do género, da União Africana.

Os soldados e o pessoal civil a integrar a força em questão, serão provenientes de 13 países, incluindo o Djibuti, Etiópia, Eritreia, Quénia, Ruanda, Madagáscar, Maurícias, Seichelles, Sudão, Somália, Tanzânia e Uganda.

O grupo inter-governamental IGAD e por sinal uma das cinco iniciativas regionais do género a contribuir com soldados para a força militar da União Africana, criada em 2002 pelos 53 países membros daquela organização continental.

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