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Bush  Assinala Terceiro Aniversário da Guerra no Iraque


Faz agora três anos, depois da guerra no Iraque ter começado, o presidente Bush saudou os progressos feitos na frente política naquele país e elogiou o trabalho feito pelas tropas da coligação.

O presidente focou a sua atenção nos aspectos positivos e manifestou-se encorajado pelos progressos feitos na criação de um governo de unidade no Iraque, exortando a liderança para o constituir e para o pôr em funcionamento o mais depressa possível: ”O povo iraquiano votou a favor da democracia em Dezembro último. Setenta e cinco por cento dos cidadãos com direito a voto foram às urnas votar. E agora os líderes iraquianos estão a cooperar no sentido de pôr de pé um governo que reflicta a vontade do povo”.

No domingo, antes de Bush falar, o vice-presidente Dick Cheney defendeu a política do governo americano numa altura em que está a diminuir o apoio da opinião pública ao envolvimento americano no Iraque.

Durante uma entrevista dada á rede de TV CBS, Cheney insistiu que o Iraque não está na iminência de entrar numa guerra civil, muito embora tenha acrescentado que os rebeldes estão a fazer tudo o que podem para dividir o país: ”Claramente, está em curso uma tentativa por parte dos terroristas, por Zarqawi e outros, para fazer fermentar uma guerra civil. Essa tem sido a sua estratégia desde o início. Mas, na minha opinião, eles chegaram a uma fase de desespero”.

Cheney negou que a administração Bush tenha fornecido uma visão demasiado optimista da guerra. Disse ele que o povo iraquiano atingiu cada uma das metas estabelecidas para o progresso político e adiantou ter havido um movimento no que toca a segurança.

Num outro programa da rede de TV NBC, o comandante chefe das forças da coligação no Iraque, o general George Casey, admitiu que poderá levar vários anos antes que as forças americanas possam retirar totalmente do Iraque.

No entanto, aquele general admitiu que, nos próximos meses, se pode registar uma ligeira redução das tropas americanas, à medidas em que as tropas e a polícia iraquianas assumam as responsabilidades de segurança do país. Disse Casey: ”Vejo mais una anos disto, com uma gradual redução da presença das forças da coligação aqui no Iraque.”

Entrevistado também para o mesmo programa da NBC, um dos opositores da guerra no Iraque, o congressista democrata John Murtha, disse não ter visto significativos sinais de progresso no que diz respeito á segurança. Murtha, que é um antigo combatente da guerra do Vietname, repetiu o seu apelo para uma retirada das forças americanas neste momento estacionadas em solo iraquiano: ”A certo ponto tem que se mudar de direcção. O que estou a dizer é que temos que retirar as nossas tropas porque elas estão apanhadas no meio de uma guerra civil.”

O presidente Bush está a rebater as posições dos seus críticos numa série de discursos sobre o Iraque destinados a assinalar a passagem do terceiro aniversário do início daquele conflito. Esta segunda Feira, o presidente vai a Cleverland, no Estado do Ohio, para falar dos esforços feitos para refazer comunidades iraquianas e conseguir a estabilidade.

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