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Centros secretos de detenção da CIA


O assunto dos alegados centros de detenção secretos da CIA e o tratamento de suspeitos terroristas detidos tem dominado ate agora a agenda da digressão europeia de Condoleezza Rice.

Acessores da secretaria de Estado disseram que ela fez a clarificação política na sua conferencia de imprensa com o presidente ucraniano Viktor Yushchenko, para suprimir as especulações de que os Estados Unidos tem procurado rodear as suas obrigações ao abrigo da Convenção Contra a Tortura das Nações Unidas.

Alguns funcionários norte-americanos foram citados como tendo dito que as obrigações dos Estados Unidos para com a convenção, proibindo o tratamento coercivo e desumano de prisioneiros, aplicam-se apenas a agentes do governo americano dentro dos Estados Unidos.

Mas Rice – respondendo a uma pergunta que os seus acessores tinham encorajado os jornalistas a colocar – tornou claro que a administração Bush interpreta que as obrigações devem ser cumpridas pelo pessoal americano, onde quer que estejam.

“Em matéria de política dos Estados Unidos, as obrigações ao abrigo da convenção contra a tortura, que proíbe o tratamento cruel, desumano e degradante, estendem-se aos seus funcionários onde quer que estejam, seja dentro ou fora dos Estados Unidos.”

Durante a sua viagem e numa declaração publica antes da partida feita na segunda-feira, Condoleezza Rice recusou confirmar ou desmentir noticias de locais de detenção da CIA ou de voos secretos de e para a Europa, transportando detidos.

Mas afirmou que os Estados Unidos não permitem, toleram ou aceitam a tortura sob quaisquer circunstancias. Defendeu também as transferencias secretas de suspeitos terroristas entre países fora dos procedimentos normais de extradição.

A secretaria de Estado afirmou que a pratica tem ajudado a abortar ataques terroristas e tem salvado vidas. Insistiu também que os Estados Unidos não violaram a soberania de quaisquer países com os quais esta a cooperar na guerra contra o terrorismo.

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