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Bush condenou veementemente a militancia islâmica


O presidente George W Bush desmentiu que a presença militar dos Estados Unidos no Iraque tenha galvanizado os radicais islâmicos, sustentando que a militancia islâmica existia antes da invasão e continuara a existir até que o Iraque, e citamos, deixe de ser usado como desculpa.

Contrapondo as criticas de que a presença militar americana no Iraque esta a alimentar o radicalismo, Bush acentuou que as tropas dos Estados Unidos não se encontravam naquele país a 11 de Setembro de 2001, e que a Rússia, que não apoiou a intervenção militar no Iraque, foi alvo em 2004 de um ataque terrorista em Beslan, atentado que custou a vida a mais 300 estudantes de uma escola.

No discurso proferido aqui em Washington, Bush condenou veementemente a militancia islâmica, que denominou de ideologia totalitária virada para o passado e baseada na recusa ao progresso da humanidade.

Bush traçou um paralelo entre a ideologia dos militantes islâmicos ao comunismo, acrescentando que estão a ser apoiados por elementos dos media árabe que incitam ao ódio e ao anti-semitismo.

‘O nosso objectivo é derrotar os terroristas e os seus aliados no coração do seu poderio ... por isso vamos derrotar o inimigo no Iraque.’

O presidente dos Estados Unidos afirmou que os terroristas estão a ser apoiados por organizações de caridade corruptas que enviam dinheiro para actividades terroristas e para países como a Síria e o Irão, denominando estas nações de aliados de conveniência que apoiam terroristas.

Bush reconheceu que a situação no Iraque não é fácil, mas insistiu em que se registam progressos, isto quando o país se encontra a duas semanas de um referendo sobre o novo texto constitucional.

‘Alguns observadores encaram a tarefa e adoptam uma posição de auto derrotismo. Não se trata de uma atitude justificada. Cada atentado bombista, cada funeral de uma criança, torna-se cada vez mais claro que os extremistas não são patriotas ou combatentes da resistência, mas assassinos em guerra com o povo iraquiano.’

Referiu o presidente Bush que os Estados Unidos e os seus aliados desmantelaram, a nível mundial, uma dezena de planos de ataques terroristas, incluindo três aqui no Estados Unidos, mas não forneceu quaisquer detalhes.

A intervenção foi proferida numa altura em que as sondagens de opinião apresentam a baixa de apoio dos americanos a uma guerra que ate este momento custou a vida a mais de mil novecentos e quarenta membros das forças armadas dos Estados Unidos.

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