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Os estados do Golfo do México afectados pelo furacão Katrina


O presidente George Bush visita hoje os estados do Golfo do México afectados pela passagem do furacão Katrina, para se inteirar da dimensão da destruição.

De acordo com a Casa Branca, o presidente vai despender a maior parte do seu tempo nestes próximos dias lidando com a situação de calamidade provocada pelo maior desastre natural da história dos Estados Unidos.

Bush vai visitar as comunidades devastadas pelo furacão em pelo menos três estados, nomeadamente o Alabama, Mississipi e a Louisiana.

O presidente vai igualmente sobrevoar as zonas devastadas e quando for possível vai circular por terra. De acordo com os assessores da Casa Branca, Bush poderá efectuar várias paragens, incluindo na submersa cidade de New Orleans.

A situação de calamidade vivida pelos estados da costa do golfo, no sul dos Estados Unidos, foi já considerado pelo presidente George Bush, como o maior desastre natural na história do país e foi o próprio presidente a admitir que a tarefa de reconstrução das áreas devastadas poderá durar vários anos.

Bush disse que o governo vai assumir os esforços de assistência as vitimas, mas relembrou que muito poderá igualmente o sector privado fazer, para as vitimas.

Num claro sinal nesse sentido, o presidente indigitou os ex presidentes George Bush, seu pai e Bill Clinton para a coordenação dos esforços de assistência as vitimas. Os dois estadistas americanos vão desempenhar o mesmo papel exercido durante o Tsunami que assolou a costa asiática em Dezembro do ano passado e que rendeu vários milhões de dólares em ajudas.

‘Nos próximos dias os ex-presidentes irão pedir aos americanos para abrirem os seus corações e carteiras para ajudar os necessitados.’

Também ontem Bush e os seus principais conselheiros avaliaram o impacto do furacão na economia americana, enquanto a Casa Branca se prepara para pedir ao Congresso a aprovação de uma proposta orçamental de emergência.

O presidente americano falou igualmente com Alan Greenspan, o presidente do banco central dos Estados Unidos. A conversa mantida com Greenspan, esteve centrada nos efeitos que o furacão teve ao nível dos preços e dos estoques de combustível no país.

Os estragos provocados pelo furacão Katrina as refinarias e plataformas petrolíferas ao largo do Golfo do México, têm estado a reflectir no aumento do preço dos combustíveis, uma situação para a qual o presidente apelou à paciência do publico, ate que a situação seja revertida.

‘Nos encaramos esta tempestade como uma situação de ruptura temporária que tem sido gerido pelo governo e pelo sector privado.’

O presidente George Bush anunciou ainda ter levantado algumas restrições que vão permitir que os navios petroleiros estrangeiros entrem nos portos americanos para distribuírem petróleo e gasolina nos locais onde for necessária.

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