Links de Acesso

As nações ricas podem e devem fazer mais para combater a pobreza


Um relatório da ActionAid International define as políticas das nações ricas sobre comercio, sobre ajuda, sobre saúde e sobre o ambiente, e como afectam os africanos.

O relatório enumera igualmente aquilo que as nações ricas podem e devem fazer mais para combater a pobreza, a doença e outros problemas em África.

Mwangi-Kinyoho coordena a Campanha Contra a Pobreza, uma iniciativa de nível mundial que pressiona no sentido de erradicar a pobreza.

Segundo ela, os países ricos devem cancelar as enormes dividas da totalidade das nações africanas, algumas das quais despendem cerca de 15 por cento dos respectivos orçamentos no serviço das dividas em vez de em gastos sociais.

‘Desejamos igualmente aumentar os volumes das ajudas. A ajuda deve melhorar em termos de qualidade e na forma como e distribuída. Queremos justiça comercial. Queremos que ponham termo a imposição de políticas comerciais distorcidas. Queremos que abram os seus mercados e permitam concorrência aberta com os produtos do sul.’

A nossa fonte apelou igualmente aos governos africanos para que combatam a corrupção e sejam mais responsáveis para com os seus cidadãos.

As sete nações mais industrializadas do mundo, e a Rússia, vão reunir na quarta e quinta feira, em Gleneagles na Escócia. A cimeira e presidida pelo primeiro ministro britânico, Toby Blair, que prometeu colocar África no topo da agenda de trabalhos.

Aquando da divulgação do relatório, em Nairobi, o activista ugandes, Henry Ogwal, que trabalha com deslocados pelos ataques de rebeldes no norte do Uganda, apelou aos dirigentes dos G 8 para que acabem com o comercio de armamento.

Ogwal precisa que o Uganda tem cerca de 320 mil armas de pequeno calibre em mãos de privados, tendo apelado aos dirigentes para que prestem ajuda as vitimas do conflito.

‘Podem por fim a venda de armas. Podem aumentar a ajuda que realmente assegure que as populações afectadas pelo conflito sejam apoiadas – que recebam medicamentos anti retrovirais. Não constitui caridade para com aqueles que vivem com SIDA – trata-se de um direito.

O relatório apresenta um enorme contraste entre a vida no Ocidente e em África. O rendimento médio de uma pessoa que viva nos sete países mais industrializados é 57 vezes mais do que alguém que viva em África.

Diariamente, segundo relatório, a África despende 30 milhões de dólares no serviço da divida, o que seria suficiente para fornecer tratamento com anti retrovirais a cada africano que dele necessite.

XS
SM
MD
LG