Links de Acesso

Terapia combinada anti retrovial


A Organização Mundial de Saúde e o Programa da ONU sobre o HIV / SIDA, conhecido por UNISIDA, revelaram não ter cumprido o objectivo de tratar três milhões de vitimas do HIV SIDA, em países pobres, até final do ano em curso.

O relatório refere que o numero de pessoas que recebem a terapia combinada anti retrovial nos países em desenvolvimento tem aumentado significativamente. Sublinha que os números mais do que duplicaram dos 400 mil em Dezembro de 2003 para cerca de um milhão agora.

Todavia o director do departamento HIV SIDA no seio da Organização Mundial de Saúde, Jim Yong Kim, precisa que o facto de um milhão de pessoas incluídas em programas de tratamento constitua um progresso significativo, o objectivo mais ambicioso não foi alcançado.

“Esperávamos ter índices mais elevados. Esperávamos ter atingido o milhão e seiscentos mil. Estamos desapontados por não podermos salvar mais vida. Existem seiscentas mil que gostaríamos de ter tratado mas não o fizemos. Este índice de progresso, ainda mesmo que seja encorajador não nos levará aos três milhões até final de 2005.”

O doutor Kim acrescenta que o numero de pessoas que recebem a terapia na África sub saariana, a mais afectada pelo HIV, mais do que triplicou no ultimo ano, sendo de aproximadamente meio milhão o numero de vitimas que em África recebe a terapia.

Igualmente, na Ásia, a segunda região mais afectada, o numero de pacientes recebendo tratamento triplicou para mais de cento e cinquenta e cinco mil.

O nome do programa – Três por Cinco – constitui o objectivo de alcançar o numero de três milhões de pessoas com HIV SIDA em países de baixo e médio rendimento, em tratamento com anti retrovirais, até final do ano de 2005.

Este numero é aproximadamente metade das pessoas com SIDA, sendo objectivo da OMS conceder acesso universal e programas de tratamento para seis milhões e meio de pacientes.

O doutor Kim destaca a existência de varias fases para acelerar os programas de tratamento, devendo ser fornecida aos países pobres assistência técnica para reforçar os sistemas de saúde e social, sendo essencial treinar pessoas para administrarem tratamento aos pacientes.

‘Compreendemos que os responsáveis clínicos e os trabalhadores de saúde comunitários, lado a lado com os enfermeiros podem iniciar e manter o tratamento de uma grande maioria de pacientes. E por isso que estão a ser treinadas pessoas que acabam de concluir o liceu, grupo onde existe um enorme desemprego, para serem trabalhadores de saúde.’

A Organização Mundial de Saúde e a UNISIDA consideram a prevenção como sendo a chave para um tratamento com êxito ... não sendo possível manter o crescendo de números de pessoas em terapia sem reduzir a incidência de novas infecções.

XS
SM
MD
LG