Os especialistas estão a testar uma nova forma de controlar os mosquitos da malária, a fim de evitar o uso de químicos potencialmente perigosos.
Dois estudos publicados na edição de 9 de Junho da revista Science referem que os especialistas utilizaram fungos contra as fêmeas dos mosquitos infectados com o parasita da malária. Os fungos são habitualmente utilizados para controlar insectos.
Num dos estudos, os pesquisadores utilizaram um fungo americano para tratar as paredes e os tectos onde os mosquitos descansam após ingerir sangue.
O estudo indicou que os fungos encheram os insectos muito rapidamente ficando muito doentes ao fim de sete e sem se alimentarem existem poucas possibilidades de transmitir o parasita.
Esta técnica parte do principio dos sete a catorze dias entre a altura em que um mosquito infectado se alimenta e volta a procurar uma nova refeição. No estudo, os fungos matam noventa por cento dos mosquitos infectados com o parasita da malária.
No segundo estudo, os investigadores utilizaram um fungo que e utilizado para matar gafanhotos. Trataram lençóis e penduraram-nos em dez cabanas de uma zona rural da Tanzânia. A experiência resultou numa pequem redução do numero de mosquitos com malária, tendo os cientistas calculado que a redução pode significar um muito menor numero de mordidas em seres humanos.
De acordo com os investigadores o maior desafio reside em encontrar alguém que financie estudos mais desenvolvidos.