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Novas infecções de Marburg


A doutora Fatumata Diallo disse que o numero de novas infecções de Marburg na província do Uíge reduziu-se gradualmente de dezenas por dia para apenas três novos casos reportados no dia 17 de Maio.

Mas mesmo assim, a representante em Angola da Organização Mundial de Saúde afirmou ser impossível estimar quando se poderá declarar a erupção totalmente sob controlo. A doutora Diallo disse que isso apenas será possível quando não houver novas infecções durante pelo menos três semanas entre pessoas conhecidas por terem tido contacto com um indivíduo infectado.

“Como costumo dizer, isto não é um jogo de futebol onde se jogam cerca de 90 minutos. Isto é uma erupção em comunidades, significa que temos de seguir atentamente e não podemos prever que em um, dois ou três dias possamos controlar totalmente a erupção.”

O Marburg é um dos dois chamados filo-virus, que são raros e de que a ciência ainda pouco sabe. O outro é o Ebola. Ambos são transmitidos através de contacto com fluidos do corpo ou tecido de um indivíduo infectado e resulta em severa hemorragia e quase sempre em morte.

Hoje, a OMS informou que a Ebola voltou a Republica do Congo matando nove pessoas desde o final de Abril, depois de testes confirmarem a presença do vírus mortífero.

Angola estava mal preparada para a erupção da febre de Marburg, com inadequados sistemas de isolamento e de barreiras. Mas a doutora Diallo afirmou que o governo e os serviços de saúde tem cooperado bem com equipas de emergência enviadas pela OMS e que os trabalhadores sanitários angolanos ganharam novos conhecimentos e capacidades ao trabalharem com os seus colegas internacionais.

Alguns trabalhadores sul-africanos que regressaram ao seu país depois de terem trabalhado no Uíge disseram aos orgãos de informação locais como é que algumas vezes as praticas e crenças das populações prejudicaram a capacidade de convencer os angolanos a observarem as barreiras para evitar o alastramento da doença.

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