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Acelerar os planos para substituir os vaivens espaciais


O novo director da NASA, Michael Griffin, quer acelerar os planos para substituir os vaivéns espaciais de modo a que a primeira nave da nova geração voe pela primeira vez em 2010, noticiou o jornal Washington Post.

Griffin, confirmado como novo director da NASA em 13 de Abril passado, pôs rapidamente em marcha um novo plano para a transição dos vaivéns, que voam desde 1981, para o "veículo tripulado de exploração", que ainda não foi desenhado.

A NASA recebeu na semana passada as primeiras propostas de desenho da nova nave e, segundo Longston, a agência fará a sua escolha no prazo de nove meses. No seu projecto de orçamento para o período fiscal de 2006, que começa a 1 de Outubro, o presidente George W. Bush pediu 16 mil e 500 milhões de dólares para a NASA, dos quais 753 irão para o desenvolvimento do novo veículo.

Numa mensagem ao Congresso em Janeiro de 2003, Bush anunciou um ambicioso programa espacial que inclui o regresso do homem à Lua entre 2015 e 2020, bem como missões tripuladas a Marte nas décadas seguintes.

Os vaivéns espaciais realizaram 110 missões ao longo de uma história cheia de êxitos na exploração e na tecnologia. Foi contudo marcada pelos desastres do Challenger, em 1986, e do Columbia, em 2003, que custaram a vida a 14 astronautas.

Os vaivéns espaciais americanos desempenharam um papel importante na construção da Estação Espacial Internacional e no lançamento de satélites de investigação e do telescópio espacial Hubble.

No entanto, desde a suspensão dos voos dessas naves após o desastre do Columbia, o reabastecimento da ISS e a substituição das tripulações nessa estação têm sido garantidos por naves russas Soyuz. A NASA tem actualmente programadas oito missões com vaivéns até 2006 e já fixou metas para quatro delas, a primeira das quais em Julho. Após a destruição da Challenger e da Columbia, restam três destas naves: Atlantis, Discovery e Endeavour.

O Vietname, primeiro país afectado pela gripe das aves a nível humano, com 36 mortes desde finais de 2003, testará nas próximas semanas em voluntários uma vacina de fabrico local. Os ensaios em macacos, em Fevereiro, foram considerados muito satisfatórios. Desde finais de 2003 morreram no país pelo menos 36 pessoas infectadas pelo vírus H5N1.

Doze tailandeses e quatro cambojanos também sucumbiram a esta doença. A epidemia está a regredir há algumas semanas, mas os peritos estão convencidos de que reaparecerá em breve no país, por estar solidamente implantada nos aviários do país, sobretudo no sul. Análises feitas no delta do Mekong revelaram também que entre 70 a 80 por cento dos patos desta região estão contaminados pelo vírus, mesmo sem mostrar sintomas. Os peritos receiam que o vírus sofra uma mutação para uma forma facilmente transmissível entre seres humanos e provoque uma pandemia mundial. As autoridades disseram na semana passada que 600 mil doses de uma vacina produzida por um laboratório francês seriam testadas em frangos de aviários na cidade de Ho Chi Minh.

Investigadores americanos desenvolveram uma análise ao sangue capaz de detectar precocemente o cancro do ovário, indica um estudo publicado numa revista científica americana. Os autores do estudo, determinaram primeiro os níveis no sangue de 169 proteínas em 28 mulheres saudáveis, 18 recentemente diagnosticadas com cancro do ovário e 40 com a doença há muito tempo. Quatro dessas proteínas apareceram com níveis bastante diferentes nas mulheres saudáveis e nas que contraíram a doença. Foi a partir daí que os investigadores desenvolveram uma análise ao sangue com base nelas. Análises feitas a mais de 200 mulheres indicaram que uma variação dos níveis de dois ou mais desses marcadores dentro de uma certa margem assinala a existência de tumor.

Segundo os cientistas a análise pode ser usada numa base investigativa para testar mulheres com risco elevado de cancro do ovário. O cancro do ovário mostra regra geral poucos sintomas e é muitas vezes diagnosticado tarde. Porém, quando detectado nas fases iniciais, cerca de 70 a 80 por cento dos cancros do ovário podem ser curados.

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