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No Iraque os rebeldes continuam a atacar


A explosão ocorrida em Tikrit, a localidade natal do deposto presidente iraquiano, matou essencialmente civis, após guardas terem impedido o bombista de se aproximar da esquadra da policia.

A policia acentuou que o atacante suicida foi forçado a dirigir a viatura para um pequeno mercado local, sendo este incidente o ultimo de uma onda de actividade por parte dos rebeldes desde a formação do novo governo iraquiano há duas semanas atrás.

Entretanto, na região ocidental, um outro bombista suicida atacou um centro de recrutamento em Hawija, uma localidade profundamente sunita árabe no sudoeste da província de Kirkuk, provocando grandes baixas entre os novos recrutas.

Um terceiro bombista fez-se explodir junto de uma esquadra no distrito de Dorra, a sul de Bagdade.

Os ataques registam-se quando forças americanas e iraquianas, apoiadas por aparelhos norte americanos, continuavam uma ofensiva contra bases dos rebeldes no deserto iraquiano ao longo da fronteira com a Síria.

As tropas americanas, na sua maioria marines, desencadearam a ofensiva no domingo passado na zona ao redor de Qaim, tendo responsáveis militares indicado que mais de uma centena de rebeldes foram mortos no decurso da operação.

A localidade é conhecida por ser um reduto forte dos rebeldes relacionados com o dirigente jordaniano, Abu Musab al-Zarqawi. O ano passado uma ofensiva liderada pelos americanos forçou muitos dos rebeldes para fora de Fallujah, na província de Anbar dominada pelos sunitas.

A fronteira com a Síria é considerada como sendo a rota de entrada para muitos combatentes estrangeiros, incluindo a maioria dos bombistas suicidas.

Numa aparente retaliação pela ofensiva mais recente dos Estados Unidos, militantes leais a Zarqawi raptaram o governador de Anbar, e quatro dos seus guarda costas, exigindo a libertação de outros elementos que se encontram em poder da tribo do governador.

Diplomatas dos Estados Unidos referem esperar retirar o apoio tribal à rede de Zarqawi através da persuasão dos sunitas árabes a juntarem-se ao processo político iraquiano.

Os sunitas árabes aceitaram vários cargos no novo executivo, e após negociações difíceis, responsáveis shiitas e curdos decidiram atribuir o ministério da defesa ao sociólogo Saadoun Dulaimi, um sunita árabe.

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