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Febre hemorrágica de Marburg


Os primeiros casos de febre hemorrágica de Marburg foram registados pela primeira vez em Marburg na Alemanha e em Belgrado em 1967.

Na Alemanha foram registados 37 casos , 4 dos quais viriam a resultar em falecimentos. As 37 vítimas trabalhavam num laboratório de investigação de Marburg na Alemanha que tinha importado o macaco verde do Uganda para estudar a vacina contra a pólio.

O primeiro caso registado em África aconteceu em 1975 , quando um passageiro zimbabwano , adoeceu em Joanesburgo, África do Sul tendo passado a doença a outras pessoas.

Novos casos foram detectados em 1980, um no leste do Quénia, não muito distante do sítio onde vivem os famosos macacos verdes despachados em 1967 para a Alemanha. Em 1987 uma queniana que viajou extensivamente pelo seu país tendo inclusive visitado várias cavernas morreu do que se suspeita ser a febre de Marburg.

Em 1998 um surto desta natureza assolou a zona mineira de Durba no Congo Democrático. Nesta região foram registados casos esporádicos nos anos subsequentes.

Informação disponível na página do CDC, Centro de Controlo de Doenças dos Estados Unidos, para onde foram enviadas algumas das amostras indicam que as pessoas que tenham contraído a doença têm a particularidade de poder transmitir rapidamente a outras pessoas.

A recuperação pode ser demorada, e o paciente pode contrair hepatite e outras doenças. Estão em risco todas as pessoas que tenham tido contacto com doentes ou com o macaco verde. Pessoal hospitalar que tenha tido contacto com doentes também correm riscos.

O CDC diz ainda que embora seja uma doença rara, a febre de Marburg não só é fatal, pois 23 a 25 por cento dos casos resultam em mortes como tende a propagar-se rapidamente se não forem tomadas medidas preventivas. O CDC diz também que o período de incubação da doença vai de 5 a 10 dias.

Extrema comichão, náuseas, dores no peito e na garganta, e diarreias começam a manifestar-se no quinto dia. As coisas agravam-se podendo resultar na inflamação do pâncreas, perda de peso, disfunção de vários órgãos incluindo o fígado e uma hemorragia massiva.

O macaco verde também tem sido associado à Ebola . A Sida, sindroma de imunodeficiência adquirida também foi associada ao macaco verde, muito comum no Congo Democrático e no Uganda.

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