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Aumentam as mortes causadas por chuvas em Moçambique


Cheias em Moçambique (Foto SAPO)
Cheias em Moçambique (Foto SAPO)

Mais de 14.000 pessoas afectadas

Subiu para 12 o número de vítimas mortais oficialmente confirmadas, como resultado das chuvas e inundações que desde o início do ano caem um pouco por todo o país.


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Segundo os novos dados, divulgados nesta quarta-feira pela Comissão Técnica da Gestão de Calamidades os novos óbitos foram registados nas cidades de Maputo e Milange (Zambézia) e no distrito de Macossa (Manica) e aconteceram todas dentro desta semana.

A cidade do Maputo é a que registou o maior número de óbitos, todas ocorridas na terça-feira, enquanto que Milange e Macossa registaram apenas uma morte cada.
A estes números junta-se as seis vítimas confirmadas que haviam sido anunciadas na passada segunda-feira.

Afectados

De acordo com Rita Almeida, Porta-voz da Comissão Técnica da Gestão de Calamidades, o número de afectadados pelas intempéries está agora em 14.364, sendo as províncias de Manica (11580), Zambézia (1914) e Inhambane (775) as que registam maior número de famílias afectadas, grande parte, em situação de desalojados).

A cidade do Maputo, regista perto de 400 famílias desalojadas e igual número de casas destruídas, como resultado, apenas da chuva caída nesta terça-feira.

Apesar de ter, em termos numéricos, um número relativamente reduzido de afectados, em relação as três províncias supracitadas, a cidade do Maputo apresenta-se como sendo a que maior realce merece.

“Em termos comparativos, a situação dos danos da cidade do Maputo é que merecem maior realce, uma vez que todas as habitações destruídas eram de construção convencional, enquanto que nas restantes regiões do país, trata-se de casas de material precário” disse Almeida.

Dados do Instituto Nacional de Metereologia indicam que num espaço de apenas duas horas, níveis de precipitação registados em Maputo foram na ordem de150 milímetros, o equivalente a um terço do volume registado no ano 2000, período das maiores cheias de que há memória no país.
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